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'Shopping é mais seguro que praia', diz associação de lojas sobre covid

Tito Bessa Júnior, da Ablos, alerta para demissões e afirma que negócios se prepararam contra doença, mas estão pagando conta


R7

Publicada em: 27/01/2021 08:45:26 - Atualizado


BRASIL - As novas restrições para o comércio de São Paulo vão "arrebentar" empregos e empresas pequenas e médias, afirma o presidente da Ablos (Associação Brasileira dos Lojistas Satélites), Tito Bessa Júnior.

Boa parte do Estado voltou para a fase vermelha do Plano São Paulo na última segunda-feira (25), que prevê o funcionamento apenas de serviços essenciais. Outras áreas, como a capital e a Baixada Santista, voltaram para a fase laranja, e lojas e shoppings passaram a fechar às 20h durante a semana e durante todo o dia aos sábados e domingos.

Para Bessa Júnior, as empresas vão dispensar no mínimo 10% dos funcionários, sendo que, se as restrições foram mantidas por um período maior, algumas irão fechar as portas. O empresário estima que o estado pode perder uma Ford por dia, em alusão ao fechamento das fábricas da montadora no Brasil, com a dispensa de 5 mil funcionários.

Ele avalia que os shoppings se preparam para o combate à pandemia e realizam todas as medidas protocolares, como medição de temperatura, disponibilização de álcool em gel e distanciamento na praça de alimentação. Diz que os lojistas acabarão "pagando o preço" com as novas medidas, no entanto, enquanto aglomerações em outros locais, como praias, não são combatidas.



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