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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
BRASIL: Mesmo após a desaceleração da inflação oficial em junho, as expectativas do mercado financeiro seguem indicando para uma alta maior dos preços ao final deste ano.
Conforme as estimativas divulgadas nesta segunda-feira (12) pelo BC (Banco Central), a previsão é de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) feche 2021 em 6,11%.
Trata-se da 14ª revisão positiva consecutiva do mercado financeiro para o indicador. Na semana passada, as apostas era de que a inflação terminaria o ano em 6,07% e, há quatro semanas, em 5,85%.
Caso a expectativa seja confirmada, a inflação chegará ao fim de 2021 acima do teto da meta estabelecida pelo governo para o ano, de 3,75%, com a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).
Com o aumento nas expectativas para a inflação, os economistas do mercado financeiro também subiram a projeção para a taxa básica de juros, esperada agora em 6,63% ao ano no final de 2021. Atualmente, a Selic figura em 4,25% ao ano, após três altas seguidas de 0,75 ponto percentual.
Aumentar a taxa de juros funciona como um instrumento de política monetária para reduzir a inflação. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.