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    porto velho, domingo 24 de novembro de 2024

Desemprego recua pela 2ª vez seguida, mas atinge 14,4 mi no 1º semestre

Resultado foi influenciado pelo aumento de 2,1 milhões no número de pessoas ocupadas, de acordo com o IBGE


R7

Publicada em: 31/08/2021 13:18:15 - Atualizado


BRASIL - Com a variação, o nível de ocupação subiu 1,2 ponto percentual, para 49,6%. O percentual indica, no entanto, que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no Brasil.

De acordo com Adriana Beringuy, analista responsável pela pesquisa, o crescimento do nível de ocupação ocorreu em várias formas de trabalho entre os meses de abril e junho, com destaque para o crescimento de 2,1% no número de trabalhadores formais, que alcançou 30,2 milhões.

"Até então vínhamos observando aumentos no trabalho por conta própria e no emprego sem carteira assinada. No segundo trimestre, porém, houve um movimento positivo, com crescimento de 618 mil pessoas a mais no contingente de empregados com carteira", indica Adriana.

A ocupação também avançou no segundo trimestre com o aumento de 3,4% no número empregados no setor privado sem carteira (10 milhões) na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, esse contingente subiu 16% ou 1,4 milhão de pessoas.

Outro destaque apresentado pela Pnad foi o trabalho por conta própria, que atingiu o patamar recorde de 24,8 milhões de pessoas, alta 4,2% na comparação com o trimestre anterior e de 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Áreas de trabalho

De acordo com a pesquisa, o aumento da ocupação no segundo trimestre foi gerado, principalmente, por atividades relacionadas à alojamento e alimentação (9,1%), construção (5,7%), serviços domésticos (4%) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8%).

“Alojamento e alimentação, que inclui restaurantes e hotéis, avançaram 7,7% na comparação anual, primeiro crescimento depois de quatro trimestres de quedas. Esse avanço, porém, não faz a atividade voltar ao patamar pré-pandemia, mas é um movimento de leve recuperação, depois de registrar a segunda maior perda de trabalhadores em 2020, atrás do serviço doméstico”, afirma Adriana.

Já o trabalho doméstico, atividade de 5,1 milhões de profissionais, não teve variação significativa em relação ao primeiro trimestre, mas avançou 8,4% na comparação com o segundo trimestre de 2020.

A categoria dos empregadores (3,8 milhões) ficou estável nas duas comparações. Já o setor público (11,8 milhões) registrou uma redução de 4,4% (menos 539 mil profissionais) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Os trabalhadores informais, por sua vez, atingiu 35,6 milhões (40,6%). No trimestre anterior, a taxa foi de 39,6%, com 34 milhões de informais. Há um ano esse contingente era menor, 30,8 milhões e uma taxa de 36,9%.


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