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    porto velho, sexta-feira 19 de abril de 2024

Supermercados apontam queda nos preços do arroz, batata e cebola

Óleo de soja também registrou leve queda no custo após, alta de quase 90% nos últimos 12 meses, segundo pesquisa da Abras


R7

Publicada em: 09/09/2021 13:37:26 - Atualizado


BRASIL - Os preços do arroz, batata, cebola e óleo de soja começaram a dar um alívio para o bolso do consumidor, depois de figurarem por um período como os grandes vilões da cesta básica dos brasileiros.

No ano, o valor do quilo da batata caiu 44,11%, o da cebola 12,75% e o pacote de 5 kg de arroz, 10,51%. O custo do óleo de soja, após registrar alta de 87,27% nos últimos 12 meses, teve queda de 0,92% no ano.

O arroz teve esse recuo após atingir uma elevação de 39,75% nos últimos 12 meses, diferentemente da cebola que vem sinalizando queda de 51,35% em igual período.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

Na comparação entre os meses de junho e julho de 2021, foco da pesquisa, os produtos que registraram as maiores quedas foram:

• Cebola (21,99%);
• Batata (12,34%);
• Arroz (6,11%);
• Pernil (3,33%); e
• Óleo de soja (0,89%).

Os itens que tiveram as maiores altas em julho, na comparação com junho, foram:

• Tomate (22,88%);
• Margarina cremosa (5,64%);
• Queijo prato (4,93%);
• Café torrado e moído (4,65%); e
• Extrato de tomate (4,49%).

Desses produtos acima, apenas o tomate registrou baixa no acumulado do ano: 1,92%. Os demais também subiram:

• Margarina cremosa (15,61%);
• Queijo prato (1,32%);
• Café torrado e moído (13,51%); e
• Extrato de tomate (7,63%).

No acumulado dos últimos 12 meses, a distribuição dos produtos que tiveram as maiores altas nos preços foi: tomate (50,95%), margarina cremosa (28,68%), queijo prato (26,63%), café torrado e moído (17,84%) e extrato de tomate (14,89%).

    Em julho, de acordo com o indicador da Abrasmercado, o gasto com os 35 produtos pesquisados pela entidade manteve a tendência de alta, fechando o mês em R$ 668,55, acréscimo de 0,96% em relação a junho. Comparação com julho do ano passado, a alta foi de 23,14%.


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