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    porto velho, domingo 24 de novembro de 2024

Mercado financeiro prevê inflação de 8,5% ao fim de 2021, o dobro da meta do BC

Se previsão for confirmada, IPCA vai chegar ao dobro da meta de 3,75% estabelecida pelo governo, aponta Banco Central


R7

Publicada em: 04/10/2021 09:05:01 - Atualizado

BRASIL: Os economistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) elevaram pela 26ª semana seguida suas previsões para a inflação de 2021. Conforme as estimativas divulgadas nesta segunda-feira (4), a aposta atual é que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) feche 2021 em 8,51%.

Na semana passada, as apostas eram que a inflação terminaria o ano em 8,45% e, há quatro semanas, em 7,58%. Os saltos das estimativas para o índice oficial de preços são impulsionados pelas recentes altas no preço da energia elétrica e dos combustíveis.

Caso a nova expectativa seja confirmada, a inflação chegará ao fim de 2021 acima do dobro da meta estabelecida pelo governo para o ano, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

Para 2021, a previsão para o índice oficial de preços subiu pela 11ª semana consecutiva, a 4,14%. As apostas para 2022 e 2023, por sua vez, foram mantidas em, respectivamente, 3,25% e 3%.

Apesar do aumento nas expectativas para a inflação, os economistas do mercado financeiro mantiveram projeção para a taxa básica de juros em 8,25% ao ano no fim de 2021. Atualmente, a Selic figura em 6,25% ao ano.

Para 2021, a previsão para o índice oficial de preços subiu pela 11ª semana consecutiva, a 4,14%. As apostas para 2022 e 2023, por sua vez, foram mantidas em, respectivamente, 3,25% e 3%.

Apesar do aumento nas expectativas para a inflação, os economistas do mercado financeiro mantiveram projeção para a taxa básica de juros em 8,25% ao ano no fim de 2021. Atualmente, a Selic figura em 6,25% ao ano.

Ao lado da previsão de maior alta nos preços aparece uma projeção de que o dólar fechará dezembro em R$ 5,20, o mesmo patamar estimado nas últimas três semanas. Para os preços administrados, tais como energia e combustíveis e planos médicos, a expectativa é de alta de 11,57% neste ano.




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