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    porto velho, quinta-feira 9 de maio de 2024

Dólar fecha em alta de 0,87% e renova maior cotação desde julho; confira

Moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,87%, vendida da R$ 5,3950.


g1

Publicada em: 29/09/2022 16:37:47 - Atualizado

O dólar voltou a fechar em alta nesta quinta-feira (29), após dois dias de trégua, e renovou a máxima desde julho. O mercado esteve de olho nas novas estimativas feitas pelo Banco Central para a economia brasileira, e no aumento das tensões na Ucrânia e na crise energética na Europa.

A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,87%, vendida da R$ 5,3950 - a maior cotação desde 22 de julho (R$ 5,4977). Na máxima do dia, chegou a alcançar R$ 5,4287. Veja mais cotações.

Com o resultado, passou a acumular alta de 2,80% na semana e de 3,73% no mês. No ano, tem queda de 3,23% frente ao real.

O que está mexendo com os mercados?

Por aqui, os mercados avaliaram o relatório de inflação divulgado mais cedo pelo Banco Central, que passou a estimar uma alta de 2,7% no PIB deste ano, acima dos 1,7% esperados antes. Já para o próximo ano a expectativa é de uma alta menor, de 1%.

O BC também revisou de 8,8%, em junho, para 5,8%, sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, para este ano. Para o ano de 2023, entretanto, cresceu a probabilidade de estouro da meta de inflação.

Ainda por aqui, a Fundação Getulio Vargas (FGV) anunciou mais cedo que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M, conhecida como inflação do aluguel) ficou em -0,95% em setembro, no segundo mês seguido de deflação. Já as confianças do comércio e dos serviços tiveram alta.

Por fim, o Ministério do Trabalho e Previdência informou que o Brasil gerou 278.639 empregos com carteira assinada em agosto deste ano. O dado consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.


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