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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
BRASIL: Contas básicas, como de luz, água e gás, tiveram queda da inadimplência após melhora do emprego no país. Segundo pesquisa da Serasa, entre as dívidas dos brasileiros, a categoria teve a maior variação, com um recuo de 13 pontos percentuais, passando de 32% em 2021 para 19% neste ano. As demais dívidas tiveram poucas alterações.
"Agora o brasileiro está retomando o emprego e a renda. Com isso, começou a colocar a vida em dia, priorizando as contas que têm impacto direto no bem-estar da família, como as de água, luz e gás", afirma Matheus Moura, diretor da Serasa.
O levantamento, produzido pelo Instituto Opinion Box, em todo o país, mostra ainda que existe grande correlação entre desemprego e endividamento. "O endividamento é causado por uma soma de fatores, como desemprego e a inflação, que diminui o poder de compra dos consumidores, além da falta de educação financeira. Mas o principal motivo é o desemprego. A boa notícia é que a taxa de desemprego vem reduzindo, principalmente entre jovens de 20 e 25 anos, que são os que mais estão negociando dívidas", explica Moura.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desocupação do país no terceiro trimestre de 2022 foi de 8,7%, recuando 0,6 ponto percentual ante o segundo trimestre de 2022 (9,3%) e caindo 3,9 pontos frente ao mesmo trimestre de 2021 (12,6%).
Mesmo em queda leve nos indicadores do país, o desemprego ainda é considerado o principal motivo de endividamento, apontado por 29% dos entrevistados. Na sequência, aparece a causa da redução na renda própria (12%). Chama a atenção no estudo que 11% dos pesquisados em todo o país revelam ter emprestado o nome para um amigo, conhecido, colega ou familiar e este nunca honrou com o compromisso financeiro assumido.
Para o diretor da Serasa, o momento é desafiador, já que é o nono mês consecutivo de alta da inadimplência, com 68 milhões de brasileiros endividados, número maior que no ápice da pandemia de Covid-19. A falta de pagamento de juros a bancos e cartões de crédito lidera o ranking das dívidas, com 53%, seguido por carnês, crediário ou cartão de lojas, com 34%.
A negociação de dívidas tem registrado mais de 2 milhões de acordos todos os meses. O volume feito por meio do aplicativo da Serasa teve um aumento de 40% em relação ao ano passado, de acordo com a empresa.
Até 5 de dezembro é possível renegociar as contas em atraso no Feirão Serasa Limpa Nome 2022 por meio dos canais digitais da empresa. O consumidor pode negociar suas dívidas negativadas ou atrasadas com 267 empresas. Entre as companhias parceiras estão bancos, securitizadoras, empresas de telefonia, varejistas e universidades, entre outras.
Os descontos, definidos pelas próprias empresas, podem chegar a 99% do valor da dívida. O evento oferece alternativas para renegociar as dívidas em casa e, segundo a Serasa, em operações que podem durar até três minutos. Algumas parceiras aceitam Pix como forma de pagamento, facilitando o processo, inclusive, em acordos parcelados.
O Feirão Serasa Limpa Nome acontece nos seguintes canais:
• Site: http://www.serasalimpanome.com.br
• App Serasa no Google Play e App Store
• Ligação gratuita 0800 591 1222
• WhatsApp 11 99575–2096
1) Organize as contas
Organize as finanças para visualizar o valor das suas despesas, pelo menos, pelos próximos três meses, incluindo todas as dívidas já existentes.
2) Calcule sua reserva
De acordo com o que você tem de reserva financeira disponível e com as previsões de entradas no caixa, saberá quanto pode destinar ao pagamento das despesas já existentes.
3) Procure os credores
Procure todos os credores e proponha uma renegociação de acordo com a possibilidade de pagamento mensal. Se for necessário, proponha aumento no prazo e diminuição no valor mensal das parcelas.
4) Priorize pagamentos
Priorize o pagamento das dívidas relacionadas a serviços essenciais ou daquelas que tenham uma taxa de juros mais alta (como cartão de crédito e cheque especial). Essas devem ser liquidadas primeiro.
5) Entenda os contratos
Reveja os contratos assinados com seus credores: em muitos casos já existem cláusulas que preveem medidas especiais em casos extraordinários como desemprego. Se o documento contemplar algo nesse sentido, você poderá utilizar essa cláusula para recorrer ao credor.
6) Avalie seus gastos
Reveja seus gastos e seu custo de vida. Isso pode ajudar a evitar que se contraiam novas dívidas.
7) Corte despesas supérfluas
Identifique as despesas que podem ser cortadas nesse período para que você tenha mais recursos para liquidá-las.