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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
BRASIL- Na passagem de outubro para novembro, a produção industrial ocorreu em nível praticamente estável, com queda de 0,1%. Dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, seis registraram recuo. As maiores quedas foram aconteceram no Pará (-5,2%) e em Pernambuco (-2%). Os dados foram divulgados, nesta 6ª feira (13.jan), pelo IBGE.
A queda mais acentuada, observada no Pará, eliminou o avanço de 5% registrado no mês anterior. "O setor extrativo foi o que mais influenciou nesse recuo. A indústria paraense é pouco diversificada", explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.
Do lado das altas, Paraná e Espírito Santo se destacaram, com 8,5% e 7,6%, respectivamente. O primeiro mostrou bom desempenho do setor de derivados do petróleo. Essa elevação da produção industrial acontece após cinco meses de resultados negativos, quando obteve perda acumulada de 16,3%.
O Espírito Santo também vem de cinco resultados negativos, com uma perda acumulada de 20,6%. O setor extrativo foi o principal responsável pelos números da indústria capixaba.
Com a maior concentração industrial do país, São Paulo teve a maior influência no resultado nacional (3,1%), com a sexta maior variação. É a segunda taxa positiva seguida do Estado, alcançando um ganho acumulado de 3,8% nesses dois meses. Além disso, é o índice mais alto obtido por São Paulo desde março de 2022, quando registrou 5,0%. "O setor de veículos, um dos principais da indústria paulista, foi determinante para o resultado", afirma Bernardo.
Ceará (4,3%), Mato Grosso (3,8%), Bahia (3,5%), Minas Gerais (2,2%), Santa Catarina (0,3%) e Amazonas (0,1%) mostraram os demais resultados positivos neste mês.
Crescimento
Na comparação com novembro de 2021, o setor industrial mostrou crescimento de 0,9%. Dos 15 estados analisados, cinco apontaram resultados positivos. São Paulo, com 7,3%, impulsionado principalmente pelo comportamento positivo observado nos setores de produtos alimentícios, veículos automotores, reboques e carrocerias e coque, além de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis.
O Rio de Janeiro teve variação de 6,0% com indústrias extrativas, produtos farmoquímicos e farmacêuticos, coque e também com produtos derivados do petróleo e biocombustíveis.
Minas Gerais (4,7%), Goiás (4,2%) e Amazonas (1,8%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (0,9%).
Já as reduções mais significativas foram registradas no Pará (-16,5%), no Espírito Santo (-12,2%) e no Paraná (-9,8%).