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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Em 12 meses, cesta básica sobe 10% no DF e compromete 60% do salário

Segundo o Dieese, brasiliense que recebe um salário mínimo compromete 60,59% da remuneração para comprar a cesta básica


METRÓPOLES

Publicada em: 08/02/2023 10:24:42 - Atualizado

BRASIL- Em 12 meses, o preço da cesta básica teve alta de 10,38% em Brasília. É o que mostra relatório divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que avaliou os custos da cesta de alimentos em 17 capitais brasileiras.

Em janeiro de 2023, a cesta básica na capital federal ficou em R$ 729,73, sendo a sétima mais cara entre as capitais consideradas. O valor é 0,13% maior que o de dezembro de 2022.

No mês passado, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.641,58, ou 5,10 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.302,00.

Considerado o salário mínimo líquido — após desconto de 7,5% da Previdência Social —, o trabalhador brasiliense compromete 60,59% da remuneração para comprar a cesta básica.

Além disso, a pesquisa aponta que o morador de Brasília precisa trabalhar 123 horas e 18 minutos para comprar a cesta de alimentos.

Números no país

De acordo com o levantamento, as maiores altas foram verificadas no Nordeste do país:

  • Recife (7,61%),
  • João Pessoa (6,80%),
  • Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%).

Por outro lado, na região Sul houve as maiores quedas:

  • Florianópolis (-1,11%),
  • Porto Alegre (-1,08%),
  • Curitiba (-0,50%).

Assim como já havia acontecido em dezembro do ano passado, São Paulo segue com o maior custo da cesta básica (R$ 790,57 em janeiro). Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33). A cesta básica mais barata é a de Aracaju (R$ 555,28).


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