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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Índice usado em reajuste de aluguel e plano de saúde cai 0,20% na primeira prévia de março

Desaceleração do IGP-M foi puxada por redução dos preços ao produtor; índice calculado pela FGV recuou 0,23% em fevereiro


R7 com Agência Estado

Publicada em: 09/03/2023 11:05:28 - Atualizado

BRASIL: O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) recuou 0,20% na primeira prévia de março, após cair 0,23% na mesma leitura de fevereiro, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas), nesta quinta-feira (9). Movimentações nos preços de itens do cotidiano, como comida, transporte e vestuário, são levadas em consideração no cálculo desse índice, que é usado no reajuste anual de contratos de aluguel e de contas como a de energia elétrica, mensalidades de escolas e universidades, seguros e planos de saúde.

A desaceleração foi puxada pelo recuo do IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que contraiu 0,36%, ante queda de 0,48% no mesmo período em fevereiro. Além disso, o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor) arrefeceu a 0,36%, ante alta de 0,51%, enquanto o INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) caiu 0,02%, ante uma elevação de 0,31%.

Quatro das oito classes de despesas que compõem o IPC-M registraram decréscimo nesta primeira apuração de março: Educação, Leitura e Recreação, que passou de 1,38% para -0,20%, Despesas Diversas, que foi de 3,36% para 0,13%, Comunicação, de 0,70% para 0,50%, e Saúde e Cuidados Pessoais, de 0,56% para 0,49%.

Nessas classes, vale mencionar o comportamento dos cursos formais, que passaram de 2,63% para 0,00%, dos serviços bancários (5,64% para 0,00%), do combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,82% para 0,30%) e dos serviços de cuidados pessoais (1,14% para 0,20%).

Por outro lado, houve aceleração em Transportes, que foi de 0,41% para 0,89%, Habitação, de 0,15% para 0,39%, Alimentação (-0,09% para 0,05%) e Vestuário (0,06% para 0,38%), altas que sofreram influência de gasolina, que subiu 1,79% contra -0,38% do período anterior, aluguel residencial, que foi de -0,63% para 2,00%, carnes e peixes industrializados (-1,41% para 1,07%) e roupas (-0,29% para 0,45%).

Pressões e influências

Na segunda prévia de fevereiro, as maiores pressões para baixo sobre o IPC-M partiram de tomate (de -3,30% para -8,15%), passagem aérea (0,00% para -1,46%) e batata-inglesa (-5,86% para -8,97%), além de xampu, condicionador e creme (-2,41% para -3,10%) e cebola (-20,01% para -5,96%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima gasolina (de -0,38% para 1,79%), licenciamento - IPVA (3,00% para 3,27%) e aluguel residencial (-0,63% para 2,00%), junto com plano e seguro de saúde (1,12% para 1,11%) e perfume (1,18% para 3,33%).


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