PORTO VELHO-RO: Coordenadores da campanha de Mariana Carvalho -UB, acusam o candidato Léo Moraes de tentar intimidar a campanha da candidata com denúncias vazias na Polícia Federal.

Eles atribuem que pode ser desespero, em virtude de possível derrota do candidato Moraes nas urnas e, por isso, sua equipe decidiu lançar mão de um velho artifício: Usar a influência que possui na Polícia Civil e utilizar a estrutura a seu favor, intimidando os coordenadores da campanha da candidata do União Brasil.

A busca desesperada, segundo os apoiadores de Mariana, seria para criar uma falsa narrativa de que estaria ocorrendo uma compra de votos por parte da candidata. Para isso, ele estaria pressionando apoiadores dentro da força policial para que realizassem operações e abordagens contra lideranças que estão coordenando a campanha da concorrente.

Assim, o coordenador da campanha do candidato teria feito circular na cidade uma informação de que uma grande operação da Polícia estaria para ocorrer nesta sexta-feira (25), tendo como alvo coordenadores de campanha de Mariana, numa tentativa de intimidar, criminalizar e jogar a opinião pública contra a candidata.

Supostamente forjando provas

Ainda segundo coordenadores da candidata, na quinta-feira (24), simpatizantes de Léo Moraes teriam promovido mais uma tentativa de forjar uma acusação falsa contra a campanha de Mariana, sob alegação de que estaria havendo ações para a compra de votos, por parte de seus coordenadores. Em ato contínuo, a chapa contrária denunciou que o coordenador Diego Muniz estaria com dinheiro vivo para a compra de votos, em seu escritório.

Narram ainda, que  o coordenador de Leo foi com seu carro até as imediações do escritório de Muniz e ficou esperando a abordagem policial, para filmar e tentar lucrar politicamente com lançando vídeo e criar uma narrativa mentirosa. As imagens da câmera de segurança flagraram o veículo do escudeiro de Moraes.

As denúncias, segundo a equipe de Mariana, teria objetivo de intimidar a campanha da candidata, segundo eles, na frente nas pesquisas nesta reta final, com denúncias cujo objetivo seria de atrair a Polícia Federal para as abordagens, uma vez que a Polícia Civil não tem competência eleitoral.

Em vista disso, Diego Muniz foi abordado por uma equipe da PF, que não encontrou nada de ilícito com ele ou dentro do veículo conforme consta no termo de declaração Nº 4488946/2024.

VEJA O VÍDEO:

Denúncias

Muniz relatou em depoimento na Polícia Federal que, nos últimos dias, ele e a sua equipe receberam informações de supostas operações da Polícia Civil contra ele e outros coordenadores.

Ele contou ainda aos polícias federais que na quinta-feira, por volta do meio-dia, observou da sacada de seu escritório que o carro supostamente de propriedade do coordenador da campanha de Léo Moraes, estava circulando e depois parou nas imediações e que ao descer as escadas do prédio foi abordado pela equipe da PF, que procedeu buscas no veículo e nada de ilícito foi localizado,  mas mesmo assim Diego relatou o ocorrido visando dar ciência ao Delegado da Federal o modo de agir da campanha do candidato.