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    porto velho, sábado 30 de novembro de 2024

Jovem denunciado por abusar sexualmente de crianças já trabalhou para Felipe Neto

Gabriel Barreto Vilares participava de grupo no Discord que abusava de garotas menores de idade; jovem seria editor de empresa terceirizada


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Publicada em: 29/06/2023 15:24:12 - Atualizado

No último domingo (25), o Fantástico denunciou um grupo de jovens que atuava através do Discord para abusar de adolescentes e crianças. Gabriel Barreto Vilares, conhecido como "Law", foi acusado de violentar sexualmente uma garota de Joinville. Internautas descobriram que o rapaz de 22 anos já trabalhou para grandes influenciadores, como Felipe Neto, Luba e a MTV.

Nesta quinta-feira (29), o youtuber e empresário Felipe Neto se defendeu nas redes sociais e negou ter relação com o rapaz acusado. Ele também aponta que a associação seria uma estratégia do MBL (Movimento Brasil Livre) para atingi-lo. Neto e o grupo tem histórico de troca de acusações.

Gabriel Barreto Vilares trabalhava como editor de vídeos. O rapaz era contratado por cada trabalho individualmente, modelo chamado de freelance. No portfólio online, onde exibia os principais projetos, Gabriel destacou vídeos editados para Felipe Neto, Luba, MTV, AnimaLina e Teddy.

No Twitter, Felipe repudiou a ação do grupo de jovens. "É impossível não sentir desejos de vingança contra esses estupradores do Discord".

Entretanto, a publicação do influenciador chamou a atenção de um internauta, que respondeu: "Um deles editava teus vídeos". O perfil também anexou o tweet do suposto criminoso, datado em março de 2020, onde comentava o trabalho para o influenciador.

Felipe Neto recusou a associação com o rapaz de 22 anos, acusado de abusar de uma garota.

"O delinquente, tal de Eiruka, era editor e tem um vídeo de portifólio mostrando que já editou alguns vídeos do meu canal. [...] Um editor freelancer que já fez diversos trabalhos para vários canais. Mas isso é ocultado pelos soldadinhos da extrema direita, dando a entender que ele trabalha 'pra mim'. Totalmente mentira".

No comunicado, Felipe Neto aponta que não o conhecia e não tinha contato com o garoto. "Nem sequer os pais desse monstro sabiam dos crimes que ele cometia. Hoje nós empregamos mais de 400 pessoas. Se contar prestadores de serviço chegamos a mais de 1000".

O influenciador prosseguiu afirmando que, na época que o acusado prestou o serviço, Gabriel era editor de uma empresa terceirizada. Essa, contratada pela empresa de Felipe Neto.

"Nunca conheci, nunca soube da existência", alega, se referindo a Gabriel Barreto.


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