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porto velho, sábado 30 de novembro de 2024
No último domingo (25), o Fantástico denunciou um grupo de jovens que atuava através do Discord para abusar de adolescentes e crianças. Gabriel Barreto Vilares, conhecido como "Law", foi acusado de violentar sexualmente uma garota de Joinville. Internautas descobriram que o rapaz de 22 anos já trabalhou para grandes influenciadores, como Felipe Neto, Luba e a MTV.
Nesta quinta-feira (29), o youtuber e empresário Felipe Neto se defendeu nas redes sociais e negou ter relação com o rapaz acusado. Ele também aponta que a associação seria uma estratégia do MBL (Movimento Brasil Livre) para atingi-lo. Neto e o grupo tem histórico de troca de acusações.
Gabriel Barreto Vilares trabalhava como editor de vídeos. O rapaz era contratado por cada trabalho individualmente, modelo chamado de freelance. No portfólio online, onde exibia os principais projetos, Gabriel destacou vídeos editados para Felipe Neto, Luba, MTV, AnimaLina e Teddy.
No Twitter, Felipe repudiou a ação do grupo de jovens. "É impossível não sentir desejos de vingança contra esses estupradores do Discord".
Entretanto, a publicação do influenciador chamou a atenção de um internauta, que respondeu: "Um deles editava teus vídeos". O perfil também anexou o tweet do suposto criminoso, datado em março de 2020, onde comentava o trabalho para o influenciador.
Felipe Neto recusou a associação com o rapaz de 22 anos, acusado de abusar de uma garota.
"O delinquente, tal de Eiruka, era editor e tem um vídeo de portifólio mostrando que já editou alguns vídeos do meu canal. [...] Um editor freelancer que já fez diversos trabalhos para vários canais. Mas isso é ocultado pelos soldadinhos da extrema direita, dando a entender que ele trabalha 'pra mim'. Totalmente mentira".
No comunicado, Felipe Neto aponta que não o conhecia e não tinha contato com o garoto. "Nem sequer os pais desse monstro sabiam dos crimes que ele cometia. Hoje nós empregamos mais de 400 pessoas. Se contar prestadores de serviço chegamos a mais de 1000".
O influenciador prosseguiu afirmando que, na época que o acusado prestou o serviço, Gabriel era editor de uma empresa terceirizada. Essa, contratada pela empresa de Felipe Neto.
"Nunca conheci, nunca soube da existência", alega, se referindo a Gabriel Barreto.