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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Ana Verena, ex-mulher de Fabio Assunção, ainda não superou o término com o ator. Mas não por conta da saudade, mas da violência que sofreu. Na madrugada desta sexta-feira (24/11), ela usou os stories do Instagram para desabafar sobre o caso e afirmar que precisa de ajuda. Logo depois, ela excluiu o post.
“Não, não tá tudo bem. As fotos são lindas, mas aqui dentro não tá tudo bem. Preciso de ajuda, não tô aguentando passar por tudo isso sozinha. Violência é uma coisa que vem das formas mais variadas: psicológica, moral, emocional, física”, afirmou ela.
E continuou: “E tem uma que é das mais doidas e que só fui entender o que era recentemente, gaslighting. O que fazer com isso que tá aqui dentro? São 00:34, sempre fui uma pessoa reservada, mas realmente não tô conseguindo mais conceber tudo isso sozinha”.
No início deste mês, Fabíola Reipert, do R7, contou que Fábio Assunção teria agredido fisicamente sua ex-mulher, Ana Verena. Segundo uma fonte da colunista, já havia acontecido um ou outro episódio de agressão verbal, mas nunca física. “Uma fonte muito quente me confirmou que houve a agressão”, anunciou a jornalista durante a Hora da Venenosa, no Balanço Geral, na Record TV.
No início de outubro, o ex-casal anunciou a separação publicamente, mas o que chamou mesmo atenção foi a forma como terminaram a relação. De acordo com Reipert, vizinhos dos atores afirmaram que houve uma grande discussão na madrugada de 14 de outubro, um dia antes do rompimento.
A confusão foi tão caótica, que pessoas próximas da residência chamaram a polícia após ouvirem gritos com pedidos de ajuda. Os rumores são de que os dois passavam por uma crise no casamento desde o final de setembro. Quando as autoridades chegaram, Ana já havia deixado a casa num carro de aplicativo.
Uma testemunha, que preferiu não se identificar, confirmou a a briga e a gritaria para a colunista: “Foi por volta de umas 3h15 até 4h. Os moradores aqui escutaram uma voz de socorro, duas vezes”.
Fábio Assunção e Ana Verena, que são pais de Alana, de 2 anos, estavam casados desde 2020, na ocasião da pandemia. Discretos na web, eles confirmaram a decisão através da assessoria do artista para a revista Quem, porém sem deixar registrado numa publicação fixa em seus perfis.
A palavra traduz uma violência psicológica típica de relacionamentos tóxicos, em que o abusador distorce, mente e manipula a vítima até ela achar que enlouqueceu e está errada.
A expressão, cunhada em 1960, veio do filme Gaslight, estrelado por Ingrid Bergman. No longa, a personagem sofre nas mãos do marido, que chega a diminuir a luz e o gás da casa deles para fazê-la questionar a própria sanidade.
Quase 60 anos depois, o tema segue relevante e permeando as relações humanas. Os discursos de defesa do médium João de Deus, por exemplo, receberam críticas porque o advogado Alberto Toron estaria utilizando essa técnica para diminuir o peso dos depoimentos das vítimas.
É importante frisar que, de forma geral, as mulheres são vítimas de gaslighting em relacionamentos amorosos com os homens, mas isso não é exclusividade. Essa manipulação cruel pode ocorrer na convivência familiar, no trabalho e nas amizades. Além disso, ela não é exclusiva a um gênero.