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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
O pastor e cantor evangélico Davi Passamani foi preso em Goiânia na noite da quinta-feira (4), por agentes da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher por suspeita de crime sexuais. A informação foi confirmada pela defesa do líder religioso que afirmou que irá se pronunciar em breve. Passamani passou a ser investigado após receber denúncias de assédio.
De acordo com informações divulgadas pelo portal G1, a última vítima registrou Boletim de Ocorrência no dia 20 de dezembro do ano passado. Em seu depoimento, a mulher contou que o pastor evangélico enviou mensagens de sexo, chegando a descrever fantasia eróticas.
No último dia 26 de março, Davi Passamani foi condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 50 mil por assédio. A vítima processou o líder evangélico por danos morais. A defesa da vítima que não teve sua identidade revelada, afirmou que o valor da ação será destinado a instituições que cuidam de mulheres que sofrem violência.
O pastor evangélico é fundador da igreja “A Casa” em Goiânia. Em dezembro do ano passado, o religioso renunciou ao cargo após ser acusado de importunação sexual por uma mulher. Davi Passamani também foi fundador da banda gospel “Casa Worship”, dona dos singles de sucesso “A Casa é Sua” e “Eu Te Vejo Em Tudo”.
Em março de 2020, uma jovem de 20 anos afirmou em suas redes sociais que havia sofrido importunação sexual de Davi Passamani. No relato, a mulher detalhou que o caso teria acontecido no ano anterior, mas que teve medo de levar o caso à justiça. Nas postagens, a vítima afirmou ter todas as provas como áudios, textos e até vídeo do pastor evangélico.
A denúncia foi protocolada na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia e encaminhada ao Ministério Público. Na época, a defesa do líder evangélico afirmou que Davi havia sido afastado de sus funções na igreja. Em um vídeo compartilhado em suas redes sociais na ocasião, o pastor negou prática de assédio e afirmou que estava em tratamento psicológico.
Um mês depois, a justiça arquivou o processo por “ausência de justa causa”. O processo corre em segredo de justiça desde então. Em dezembro do ano passado, uma nova vítima denunciou o pastor evangélico afirmando ter recebido mensagens eróticas de Davi Passamani. A vítima relatou ainda que o líder evangélico mostrou seu órgão genital em uma chama de vídeo.