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porto velho, quarta-feira 23 de julho de 2025
"Minha inspiração diária." Foi assim que Preta Gil descreveu a mãe, Sandra Gadelha, em uma homenagem publicada no último Dia das Mães. Foi justamente para vê-la que a cantora decidiu voltar ao Brasil, após ser avisada de que não havia mais o que ser feito nos Estados Unidos. O encontro não aconteceu. A caminho do aeroporto neste domingo, 20, a artista passou mal e faleceu aos 50 anos, vítima de um câncer de intestino.
Desde que embarcou para Nova York para realizar um tratamento experimental, Preta seguiu rodeada do amor de amigos e familiares. Gilberto Gil e a esposa, Flora Gil, o filho Francisco, a neta Sol de Maria e as amigas Jude Paulla e Carolina Dieckmann foram algumas pessoas queridas que estiveram com a cantora nos seus últimos dias.
Mesmo com todo o apoio no país norte-americano, Preta queria voltar para a casa, no Rio de Janeiro, e rever os que não puderam visitá-la em Nova York. O nome mais importante é o da mãe, Sandra Gadelha. A relação de amor entre as duas era forte e estava estampada na pele da cantora, que tinha uma tatuagem com o apelido Drão -- eternizado na canção de Gilberto Gil.
O desejo cresceu nos últimos dias, quando Preta recebeu a notícia de que as possibilidades de seu tratamento oncológico tinham se esgotado. Desde que foi ao país, em maio deste ano, ela tentava alternativas experimentais para desacelerar o avanço da doença.