O rapper Mauro Davi Nepomuceno, conhecido como Oruam, resolveu se manifestar a tarde desta terça-feira (22). O pronunciamento se deu após a Justiça do Rio de Janeiro emitir um mandado de prisão preventiva contra ele. A ordem saiu no mesmo dia em que a Polícia Civil realizou uma operação na casa do cantor, na noite de segunda-feira (21/7).

Logo após o ocorrido, Oruam divulgou uma nota em que afirma ter enfrentado um grave episódio de violência e abuso de autoridade. “Por volta das 0h, sem qualquer mandado de prisão, ordem de busca ou justificativa legal aparente uma quantidade superior a 20 viaturas da Polícia Civil invadiu minha casa. Mas, de forma abrupta e agressiva”, começou o artista, ao detalhar a situação.

Além disso, ele relatou que os policiais agiram descaracterizados e promoveram uma revista completa no local. “Os policiais estavam sem farda, o que demonstra a ilegalidade da ação, e procederam à revistagem de tudo que tinha na minha casa, bem como das minhas roupas e da minha noiva, além de rasgarem e destruírem pertences pessoais minhas e de minha noiva.”

Ainda de acordo com o relato, os agentes chegaram a apontar armas de fogo, incluindo fuzis, para ele, sua noiva e cinco amigos que o acompanhavam. Apesar da ação intensa, Oruam garantiu que nada de ilegal foi encontrado.

Por fim, ele afirmou que o produtor musical que o acompanhava também sofreu com o abuso. “Essa ação violenta e desproporcional, além de humilhante, gerou grande sofrimento emocional e físico para todos nós presentes”, reforçou.