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    porto velho, quarta-feira 25 de setembro de 2024

Advogada se pronuncia após Bia Miranda ter vídeo íntimo vazado nas redes sociais

Juliana Martins conversou com a coluna e contou que as medidas judiciais cabíveis já estão sendo tomadas


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Publicada em: 17/01/2023 11:28:06 - Atualizado

A vice-campeã de ‘A Fazenda 14’, Bia Miranda, se viu em uma situação péssima após ter um vídeo íntimo vazado e exposto nas redes sociais. A jovem, de apenas 18 anos, ainda era menor de idade quando gravou as imagens junto do namorado Gabriel, o que agrava ainda mais o crime cometido contra a neta de Gretchen. A advogada da finalista do reality rural, Juliana Martins, conversou com esta coluna e revelou que Bia está assustada e abalada com toda a situação.

De acordo com Juliana, até o momento, ainda não se sabe como esse vídeo íntimo foi vazado. No entanto, ela ressaltou que a equipe já está tomando as medidas judiciais cabíveis para iniciar a investigação contra quem praticou o crime. “A nossa preocupação, na verdade, é mais junto à Bia mesmo. Por mais que ela seja, hoje em dia, maior de idade ela continua sendo uma menina muito jovem. Então, toda essa situação assusta, gera medo. O nosso cuidado é com ela primeiramente, pra depois a gente iniciar uma investigação junto às autoridades policiais e aí tomar as medidas judiciais cabíveis. Mas, sim, nós vamos tomar medidas com relação ao ocorrido”, disse a advogada.

Juliana Martins ainda ressaltou que existem legislações específicas para tratar essa prática penal. “Existem hoje em dia, inclusive, delegacias especializadas nesse tipo de crime porque, sim, é um crime que, por mais que não esteja previsto no Código Penal inicialmente, existem legislações mais específicas que já tratam desse tipo de prática penal. A lei Carolina Dieckmann foi criada justamente quando aconteceu uma situação similar com a atriz. Ela trata justamente de casos com relação à invasão de privacidade, principalmente com pessoas que tem a vida exposta como artistas e influenciadores”, destacou.

A advogada de Bia Miranda disse estar tratando o caso com todo o sigilo possível, sem envolver terceiros, para proteger a ex-peoa, que confidenciou a situação apenas aos contatos mais próximos. “É tudo muito traumático, por mais ‘leve’ que se tente levar a situação e mesmo com todo apoio emocional da assessoria, da produção e jurídico, há um cuidado gigante de toda a rede de apoio da Bia”, ressaltou.

Juliana Martins também lamentou que muitas pessoas ainda culpem as vítimas desses crimes pela invasão e exposição de suas vidas. “Infelizmente a sociedade ainda trata da situação com o que chamamos de ‘juízo midiático’, especialmente pós redes sociais, tendendo a sempre colocar na mulher uma ‘culpa’ que jamais deveria ser atribuída à vítima”, pontuou a advogada de Bia Miranda.

A profissional ainda aproveitou para deixar alguns conselhos para que a situação não aconteça também com outras pessoas, em especial adolescentes, assim como Bia Miranda na ocasião do vídeo vazado. “Meu conselho, como advogada, é realmente não confiar esse tipo de conteúdo em dispositivos (celulares, tablets, computadores), pois tudo o que é conectado, está passível de crimes cyber, invasão especialmente”, disse ela, que completou: “Procurar sempre um responsável, caso aconteça alguma situação dessa natureza, para que esses adolescentes possam ser ajudados e o crime ser tratado pelas autoridades competentes, principalmente para identificação do agente criminoso e para sua punibilidade”.

Por fim, a advogada de Bia Miranda reforçou que a reprodução desse conteúdo também é considerado um crime. “As pessoas acham que apenas quem invade um dispositivo e publica pela primeira vez esse vídeo é quem está cometendo um crime, mas a própria reprodução e o compartilhamento também é uma prática penal. Então, é extremamente importante que se alguém tiver contato com esse vídeo, que não reproduza pra redes ou pra grupos particulares, inclusive por meio do WhatsApp. A contenção desse tipo de conteúdo realmente é importantíssimo pra que a gente não propague esse tipo de prática criminal”, explicou.



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