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porto velho, quarta-feira 2 de julho de 2025
A recente transferência de Gerson para o Zenit, da Rússia, poucos meses após renovar contrato até 2030, causou espanto em boa parte da torcida do Flamengo. Afinal, o jogador havia assumido o posto de capitão e era considerado peça fundamental no elenco.
No entanto, bastou uma proposta à altura para que o clube optasse por liberar o atleta, sem resistência.
A decisão da diretoria rubro-negra, liderada por José Boto, reflete uma diretriz clara: o Flamengo não segura jogador que deseja sair, desde que a oferta financeira seja considerada justa. Sendo assim, o dirigente sequer tentou convencer Gerson a permanecer.
Vale destacar que essa mesma postura já havia sido adotada no início da temporada, quando o zagueiro Fabrício Bruno foi negociado com o Cruzeiro por R$ 44 milhões. Com isso, o clube mantém uma linha de conduta baseada em transparência e planejamento de elenco.
Redução da multa foi ponto-chave no desfecho da negociação
Durante a última renovação de contrato, a multa rescisória de Gerson foi drasticamente reduzida: de 200 milhões para 25 milhões de euros. Isso porque, segundo Boto, houve um acordo entre as partes sobre o que seria um valor razoável para liberação.
"Quando chegamos a um acordo com a outra parte, de que há um valor que considera justo para uma multa rescisória, isso não abre espaço para negociações…", explicou Boto ao GE.
Por isso, o clube apenas aguardou o pagamento à vista, o que raramente acontece no mercado atual, e finalizou a venda.
Gerson embarca para a Rússia, e Fla foca no futuro
Dessa maneira, o Zenit concluiu oficialmente a compra nesta segunda-feira (1º). O valor, pago integralmente, dá ao Flamengo uma margem importante para o restante da temporada.
Além disso, a filosofia do clube segue preservada: quem quiser sair, pode ir, desde que o Rubro-Negro saia fortalecido também.
Dessa forma, mesmo com o impacto técnico, o Flamengo se mostra cada vez mais firme em sua estratégia de mercado.