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    porto velho, quarta-feira 24 de dezembro de 2025

Diretor do Flamengo fala sobre metas para 2026 e cutuca Palmeiras

Após ano mágico, José Boto abriu o jogo e projetou os objetivos e contratações rubro-negras da próxima temporada


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Publicada em: 23/12/2025 10:23:49 - Atualizado


O Flamengo viveu um ano mágico em 2025, especialmente com as conquistas do Campeonato Brasileiro e da Libertadores, além dos títulos do Cariocão e da Supercopa do Brasil. Ainda assim, o Rubro-Negro já traça metas ambiciosas para a próxima temporada, mesmo sob a pressão por novos sucessos, como destacou o diretor de futebol do clube, José Boto.

Em entrevista concedida ao podcast No Princípio Era a Bola, do jornal Tribuna Expresso, de Portugal, o dirigente detalhou os objetivos do Fla para 2026, falando sobre novas conquistas, reforços no horizonte, o estilo de Filipe Luís e até mesmo as categorias de base da equipe, além de cutucar o rival Palmeiras.

"Acho que a temporada vai ser mais difícil porque não é fácil repetirmos o que fizemos. Conhecendo eu, a imprensa e a torcida, eles vão exigir o mesmo e mais ainda, mesmo que não exista mais para ganhar. É bom porque o presidente tem a noção, nós vamos entrar para ganhar, mas não são todos os anos que se repete isso. Existem as duas competições que são fundamentais para nós, o Brasileirão e a Libertadores. Sabendo que a Libertadores, como toda competição eliminatória, é mais difícil de prever, por isso nosso objetivo sempre é sermos campeões do Brasileirão", destacou Boto.

"A grande preocupação que tenho é a quantidade de férias que os jogadores vão ter para que eles limpem a cabeça. Temos tudo planejado para que o elenco seja melhor. Nunca existe um plantel perfeito, há sempre coisas a ajustar, mesmo quando achamos que está ótimo. Temos tudo isso planejado, mas não vai ser fácil repetir uma temporada como essa. (Elenco) É importante nós irmos ao longo deste percurso vendo que tipo de rendimento alguns jogadores são capazes de dar ou não, e irmos ajustando com calma, sem grandes revoluções. Porque há essa parte emocional que tem um peso enorme no Brasil e não tem tanto aqui na Europa", complementou.

José Boto também foi questionado sobre o uso dos jovens atletas vindos da categoria de base. Ele fez uma comparação com a transição que faz o Palmeiras, ao exemplificar com o caso do jovem zagueiro João Victor, que, apesar de promovido ao time profissional do Rubro-Negro neste ano, foi pouco utilizado.


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