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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
Pouco mais de um ano depois da tragédia, a Chapecoense e representantes da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo da Chapecoense (Afav-C) assinaram nesta quarta-feira (27) um protocolo de intenções para estreitar a relação entre as partes.
O documento era um antigo pedido para que os familiares se protegessem de eventuais pessoas interessadas em arrecadar dinheiro com o nome das vítimas. O protocolo estabelece que obras audiovisuais ou escritas que se refiram à tragédia devem passar pelo crivo das famílias antes de serem aprovadas.
Presidente da associação, Fabienne Belle, viúva do fisiologista Luiz César Martins Cunha, a assinatura foi uma grande conquista:
“Aos poucos, estamos fazendo as famílias serem ouvidas e o que queremos nada mais é do que justiça”, disse Fabienne, que assinou o documento ao lado do presidente do clube Plínio David de Nes Filho. “Este protocolo vem ao encontro do pleito das famílias. Com isso, preserva-se a imagem coletiva das vítimas e dos familiares envolvidos.”
Em novembro de 2016, um avião da LaMia caiu na região de Medellín, na Colômbia, antes da primeira final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. O acidente no voo 2993 deixou 71 mortos, entre jogadores da Chapecoense, convidados e jornalistas. Os jogadores Jakson Follmann, Alan Ruschel e Neto, além do radialista Rafael Henzel, foram os únicos quatro sobreviventes brasileiros.