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Faminto por título, Messi tem histórico desfavorável contra o Brasil

Sua estreia no clássico na seleção adulta foi em uma derrota por 3 a 0 em Londres, com show de Kaká, em 2006.


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Publicada em: 08/07/2021 10:24:56 - Atualizado

"Nunca estive tão esperançoso". Assim definiu Lionel Messi a sua expectativa para a final da Copa América diante do Brasil, no próximo sábado 10, no Maracanã. Aos 34 anos, o craque da Argentina vem demonstrando, com e sem a bola, o quanto quer levantar sua primeira taça pela seleção adulta. Desde sua estreia, em 2005, foram várias frustrações: perdeu quatro finais, três de Copa América (2007, 2015 e 2016) e uma de Copa do Mundo, de 2014, justamente no palco carioca diante da Alemanha.

Após a vitória na semifinal diante da Colômbia, na qual deu uma assistência para Lautaro Martínez e chamou a atenção por seus gestos de liderança e até de provocação aos rivais, algo pouco comum em sua trajetória, o camisa 10 pregou respeito pelo Brasil, mas garantiu: "O que mais quero é ganhar alguma coisa com a seleção". No entanto, para que possa, enfim, encerrar esta tormenta, Messi terá de superar também um retrospecto desfavorável no maior clássico sul-americanos: em 11 duelos contra o Brasil, perdeu seis, ganhou quatro (todos em amistosos) e empatou um, com cinco gols marcados.

Sua estreia no clássico na seleção adulta foi em uma derrota por 3 a 0 em Londres, com show de Kaká, em 2006. Seu momento mais duro veio na sequência, justamente na última final entre as maiores seleções do continente: então com 20 anos recém completados, Messi jogou os 90 minutos, mas pouco fez na derrota por 3 a 0 na final da Copa América de 2007, na Venezuela.

Outras derrotas doloridas vieram nas Eliminatórias. Em 2009, jogando em Rosário, sua cidade natal, o craque viu Kaká e Luis Fabiano brilharem na vitória brasileira por 3 a 1, com Diego Maradona no comando da Argentina.

O camisa 10 atuou em três clássicos no Mineirão. A primeira lembrança é boa: teve seu nome gritado, ainda que em forma de protesto à seleção brasileira de Dunga, em empate em 0 a 0 em 2008, pelas Eliminatórias. Em 2016, amargou uma derrota por 3 a 0, com gols de Coutinho, Neymar e Paulinho. Já em seu último clássico em BH, perdeu por 2 a 0 na semifinal da última Copa América, em 2019.

Seu momento mais brilhante no clássico aconteceu em junho de 2012: fez três belos gols na vitória por 4 a 3 em amistoso, em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Também decidiu outros dois amistosos, um em 2010, no Catar, e no último encontro, na Arábia Saudita, em 2020, ambos marcando o gol das vitórias argentinas por 1 a 0.


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