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    porto velho, quarta-feira 9 de outubro de 2024

Flamengo só precisa de 50 minutos para se garantir na final da libertadores em Montevidéu

O torcedor que passou o dia inteiro ansioso não teve nem tempo de ficar preocupado.


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Publicada em: 30/09/2021 09:53:27 - Atualizado

O torcedor que passou o dia inteiro ansioso não teve nem tempo de ficar preocupado. O Barcelona de Guayaquil não teve nem tempo para esboçar uma pressão. Tudo isso porque o Flamengo conduziu bem o tempo e o ritmo da semifinal para se garantir pela terceira vez na final da Libertadores. E com direito a um golaço de pé em pé que construído em pouco tempo (36 segundos) da baliza de Diego Alves até o toque final de Bruno Henrique.

Ali, quando a bola estufou as redes Burrai, aos quatro minutos do segundo tempo, estava resolvida uma semifinal que não durou nem 50 minutos de futebol competitivo. Tempo que o Flamengo soube administrar e dividir com inteligência entre reter a bola até abrir o placar, se fechar para conter o ímpeto de um adversário no desespero e dar o golpe final na volta do intervalo.

Flamengo no mata-mata

  • 6 jogos
  • 6 vitórias
  • 18 gols marcados
  • 3 gols sofridos

Não dá para dizer que o Flamengo não fez um grande jogo no Equador. Esperar controle da bola e atitude totalmente ofensiva os 90 minutos em uma semifinal de Libertadores é se desconectar da realidade. Nem no 5 a 0 contra o Grêmio foi assim, os gaúchos tiveram bons momentos até Bruno Henrique abrir o placar. Já o Barcelona nem isso conseguiu até o próprio Bruno Henrique repetir a dose.

O Flamengo começou a partida ignorando a vantagem de 2 a 0 do Maracanã e com postura agressiva. Não atacava desesperadamente, mas retinha a bola no campo adversário e avançava com inteligência. Nem o susto da lesão de David Luiz foi suficiente para tirar o time dos eixos.

Um bote de Arão campo de ataque deixou a bola à feição para Everton Ribeiro servir Bruno Henrique nas costas da zaga para driblar o goleiro e abrir o placar. O gol que forçaria o Barcelona a se mandar desesperado em busca de três saiu aos 17 minutos, e o Flamengo mudou a estratégia.

Com linhas mais baixas, deu campo ao Barcelona, mas diminuiu os espaços a partir da intermediária. O time equatoriano até balançava bem o jogo da direita para esquerda, mas os espaços que apareciam praticamente exigiam bolas alçadas na área ou chute de fora.



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