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    porto velho, terça-feira 16 de abril de 2024

Em noite mágica, Atlético-MG goleia e põe pé na final da Copa do Brasil

Em noite de gala coletiva, Galo aplica 4 a 0 no Fortaleza e dá passo importantíssimo rumo à decisão


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Publicada em: 21/10/2021 10:18:12 - Atualizado

BRASIL: Fantástico, apoteótico, avassalador, brilhante... Como encontrar uma palavra capaz de definir uma noite como essa de quarta-feira? Como descrever o gol de Guilherme Arana? E a jogada do tento anotado por Hulk? Que tal a bola emendada por Zaracho? Diante do (bom) Fortaleza, o Atlético-MG viveu nesse 20 de outubro uma noite de apresentação memorável, irretocável. Um 4 a 0 para ficar eternizado em uma temporada que tem tudo para marcar a história do clube.

O torcedor que iniciou o jogo berrando um dos gritos símbolos do time não tinha ideia de que os atletas colocariam em prática de forma tão avassaladora e fiel o cântico das arquibancadas. Insaciável, o Galo esteve em cima do Leão o jogo todo, e não parou nem mesmo quando já vencia por 4 a 0.

E olha que a primeira chance do jogo foi do Fortaleza. Com menos de um minuto de jogo, Felipe assustou em um chute da entrada da área. Lance suficiente para acender as arquibancadas e o Galo em campo. Depois do susto, veio a avalanche.

Aos 11, Réver acertou um lançamento maravilhoso para Zaracho obrigar Felipe Alves a fazer linda defesa. No escanteio, Crispim tirou em cima da linha a cabeçada certeira de Keno.

O Fortaleza ia suportando como dava, mas aos 18 minutos, quando Guilherme Arana acertou um balaço de raríssima felicidade, não houve o que fazer. Uma pintura maravilhosa, digna de aplausos de Cuca, da torcida e dos próprios companheiros. Carregado pelos colegas de time.

Nem o 3 a 0 no placar e o intervalo diminuíram o ímpeto alvinegro. Assim que o árbitro apitou o reinício da partida, já se ouvia em alto e bom som o grito magistral da noite. "Vai pra cima deles, Galo!". Foi, e com pouco mais de um minuto do 2º tempo, um gol que mostra que, quando a confiança está em dia, tudo dá certo.

Em qualquer outra noite, a bola que sobrou para Zaracho após a cobrança de falta de Arana teria como destino a própria arquibancada, ou nem seria finalizada. Mas foi, e de cobertura, sem chance alguma para Felipe Alves. Outro golaço no Mineirão.


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