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    porto velho, segunda-feira 30 de setembro de 2024

Polícia Técnico-Científica inclui RO em banco de dados nacional sobre criminosos

Isso permite o compartilhamento e a comparação de perfis genéticos constantes dos bancos de perfis genéticos de outros estados brasileiros


SECOM-RO

Publicada em: 22/12/2020 09:10:36 - Atualizado


RONDÔNIA - Com a coleta de 2.471 amostras e inserção de perfis genéticos de condenados que cumprem pena em várias unidades prisionais de Rondônia, a Polícia Técnico-Científica de Rondônia (Politec) superou a meta de coletas para o triênio 2018/2019/2020. Foram 23% a mais do que o previsto, através de um trabalho que não parou, mesmo com os desafios impostos este ano pela pandemia.

A coleta de perfil genético é realizada com o objetivo de identificação criminal. Tudo começa com a coleta da saliva do apenado, a mesma segue para o Instituto de DNA Criminal em Porto Velho onde é processada e se obtém o perfil genético. Esse DNA armazenado serve como prova pericial, permitindo incriminar ou inocentar um acusado.

Outra conquista de Rondônia em 2020 através da Polícia Técnico-Científica foi a inclusão do Estado, em setembro, no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG) e na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). O que permite o compartilhamento e a comparação de perfis genéticos constantes dos bancos de perfis genéticos de outros estados brasileiros.

Paralelamente à realização das coletas, peritos criminais capacitaram servidores da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) para realizarem as coletas e envio contínuo de amostras ao Instituto de DNA Criminal de Rondônia (IDNAC), visando o efetivo cumprimento da Lei Federal nº 12.654/2012 que estabelece a coleta de perfil genético como forma de identificação criminal. A equipe também atendeu ao longo desse ano requisições de juízes para coleta e análise pericial de casos específicos.

Ao longo do ano, foram realizados 8.471 atendimentos aos locais de crime e a emissão de 18.888 laudos periciais. Em seus laboratórios forenses foram processados diversos materiais, entre eles 1.802 armas e 17 mil munições envolvidas em crimes, e também foram periciados mais de 1,5 tonelada de maconha, 530 quilos de cocaína e mais de 500 comprimidos de anfetaminas e outras drogas sintéticas.

Em fevereiro, visando contribuir com as ações de fronteira e agilizar os procedimentos de prisão em flagrante delito, a Politec realizou a capacitação em identificação preliminar de cocaína e maconha destinada aos profissionais da Polícia Militar, Polícia Civil, servidores da Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) e Força Aérea Brasileira. E, nos meses de outubro e novembro, peritos do Instituto Laboratorial Criminal foram capacitados, em Brasília, para o uso de novas tecnologias na identificação de drogas.

A Polícia Técnico-Científica também ajudou no enfrentamento da pandemia em Rondônia colocando à disposição do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) equipamento de biologia molecular utilizado em exames de DNA, mas que também pode ser útil no diagnóstico por PCR da Covid-19. Foi uma forma de apoiar a ampliação da capacidade de processamento das amostras coletadas de pacientes suspeitos.


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