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    porto velho, segunda-feira 30 de setembro de 2024

Bolsa alcança marca histórica de 121 mil pontos durante pregão

Investidores também estão de olho na consolidação de uma maioria democrata e no caminhar da campanha de imunização no Brasil.


Assessoria

Publicada em: 07/01/2021 14:33:05 - Atualizado

O Ibovespa ignorava o cenário misto externo e voltava a percorrer sua trajetória de alta. Às 13h57, o índice avançava 1,86% para 121.318 pontos. É a pontuação mais alta já alcançada durante a sessão.

O dólar também segue em alta. Às 13h56, a moeda americana avançava 1,60% ante o real para R$ 5,4002.

Entre as maiores altas da bolsa nesta quinta-feira (7), estão os papéis da Suzano (SUZB3), da Klabin (KLBN4) e CSN (CSNA3), que sobem 6,36%, 6,35% e 4,53%, respectvamente. No lado de baixo, estão as ações da Vivo (VIVT3) e da TIM (TIMS3), que recuam 3,2% e 3,14%, respectivamente.

"Globalmente o dólar está em baixa, mas o real não está refletindo tanto essa queda por conta dos nossos problemas internos", explica Fabrizio Velloni, economista-chefe da Frente corretora.

A quarta-feira foi marcada por uma invasão do Capitólio americano por apoiadores de Donald Trump, que ainda não aceitaram sua derrota nas urnas, o que gera um movimento de aversão a riscos nos mercados.

Investidores também estão de olho na consolidação de uma maioria democrata no Senado dos Estados Unidos e no caminhar da campanha de imunização da população no Brasil.

O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em maio e setembro de 2021.

Lá fora


As bolsas da Ásia encerraram a sessão desta quinta-feira (7) sem direção única, com a conquista do controle do Senado americano pelos democratas em foco. Ações de bancos e construtoras, por um lado, foram impulsionadas pela percepção de que, por ter formado maioria no Congresso, o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, conseguirá aprovar estímulos à economia.

A bolsa de Tóquio chegou a bater recorde intraday em 30 anos. Por outro lado, papéis de techs foram penalizados, com a agenda favorável a regulações e alta de impostos sobre as techs no radar e o peso do novo recuo da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), que agora decidiu, mais uma vez, retirar de sua listagem empresas do setor tecnológico da China por suposta ligação com o exército de Pequim.

Até o fim dos negócios, Biden ainda não havia sido certificado pelo Congresso americano. O democrata foi certificado no início da manhã desta quinta, pelo horário brasileiro.

Com a iminência de mais ajuda do governo americano à economia golpeada pelo coronavírus, o índice Nikkei, do mercado da capital japonesa, encerrou o dia em alta de 1,60%, a 27.490,13, pontos, após bater 27.624,73, nível inédito desde agosto de 1990.

A companhia industrial Hitachi Zosen Corp saltou 13,68% e Shinsei Bank, 5,26%. A tendência foi seguida pelo índice Kospi, da bolsa de Seul, que avançou 2,14%, para 3.031,68 pontos.

Na China continental, o índice de Xangai encerrou a sessão em alta de 0,71%, aos 3.576,20 pontos, e o de Shenzhen, de 1,11%, a 15.356,40 pontos. Já na Bolsa de Sidney, o índice S&P/ASX se fortaleceu 1,59%, a 6.712,00 pontos.

Mas o lado "regulatório" do programa de governo de Biden, tal como aconteceu com companhias negociadas em Wall Street, pressionou os papéis de techs asiáticas, especialmente pressionadas pelo "expurgo" da NYSE. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,52%, para 27.548,52 pontos.

As companhias que foram novamente retiradas da listagem da bolsa de Nova York despencaram: China Mobile fechou o dia com tombo de 7,18%; China Unicom, de 11,35%; e China Telecom, de 9,38%.


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