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Vacinar 3 milhões por dia adiantaria retomada econômica, diz estudo

Isso deve porque a maioria das pessoas, mesmo vacinadas, continuará evitando aglomerações por algum tempo.


uol

Publicada em: 20/04/2021 11:22:53 - Atualizado

Um estudo produzido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas ( Sebrae ) aponta que se a vacinação no país for acelerada, a economia pode retornar ao patamar pré-pandemia ainda em agosto deste ano. Segundo a pesquisa, 54% dos pequenos negócios, que respondem por 9,5 milhões de empresas , retomariam o faturamento até 18 de agosto.

Para isso, o Ministério da Saúde precisaria imunizar em média 3 milhões de pessoas por dia até 24 de maio. O número é considerado o limite do Sistema Único de Saúde (SUS), e precisaria ser alcançado até 24 de maio.

Se a meta for cumprida, até o dia 24 de maio, além dos profissionais da saúde, 100% dos idosos acima de 60 anos estarão imunizados. Os adultos com mais de 40 anos estariam completamente imunizados até o dia 18 de agosto. Seguindo critérios de idade, aqueles que tem mais de 25 anos receberiam a segunda dose até 11 de outubro.

Nesse cenário, os setores essenciais como comércio de alimentos, saúde e educação se recuperam mais rápido. Os setores mais afetados, como bares e restaurantes, retomariam os ganhos pré pandemia no dia 11 de outubro, e o setor de beleza até 27 de outubro. Já os de turismo e economia criativa, devem voltar à normalidade apenas em 2022.

Isso deve porque a maioria das pessoas, mesmo vacinadas, continuará evitando aglomerações por algum tempo.

“Sabemos que a vacina é o único meio capaz de devolver a economia ao eixo da normalidade. Por isso, apoiamos todas as iniciativas que têm sido adotadas para ampliar a disponibilidade de vacinas para a população. Quanto mais rápido imunizarmos todos os brasileiros, mais rápida será a retomada dos pequenos negócios”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Impactos da pandemia

No Brasil, 5,3 milhões de pequenas empresas tiveram que se adaptar aos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus, enquanto 10,1 milhões, ou 58,9%, interromperam as atividades temporariamente, segundo o Sebrae. Sem contar as mais de 700 mil PMEs (pequenas e médias empresas) que fecharam em 2020.


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