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    porto velho, terça-feira 23 de setembro de 2025

Preço da gasolina nos postos de RO chega a R$ 7,80 e o do diesel a R$ 7,59, revela ANP

Pesquisa divulgada nesta terça-feira (21) mostra preço de algumas cidades em RO. Ji-Paraná tem o litro mais caro da gasolina, entre as cidades pesquisadas.


G1

Publicada em: 21/06/2022 16:51:19 - Atualizado


RONDÔNIA - O preço do litro da gasolina nos postos de Rondônia chegou a R$ 7,80 na semana passada, e para o diesel o maior valor encontrado foi de R$ 7,59, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta terça-feira (21).

A pesquisa da ANP foi feita entre os dias 12 e 18 de junho e ainda não reflete totalmente o último reajuste anunciado pela Petrobras nas suas refinarias. Na sexta-feira (17), a estatal anunciou uma alta de 5,18% na gasolina e de 14,26% no diesel.

A cidade com a gasolina mais cara, em relação aos municípios pesquisados, foi encontrada em Ji-Paraná na última semana: por lá o preço do litro varia de R$ 7,44 a R$ 7,80. Já em Vilhena, no Cone Sul do estado, a gasolina está sendo vendida de R$ 7,48 a R$ 7,54.

A cidade com a gasolina mais barata é Porto Velho. O preço mínimo do litro custa R$ 6,48 e, o máximo, 7,39.

Preço mínimo e máximo da gasolina em cidades de RO

Cidade
Mínimo
Máximo
Ariquemes
R$ 7,29
R$ 7,29
Ji-Paraná
R$ 7,44
R$ 7,80
Pimenta Bueno
R$ 7,74
R$ 7,75
Porto Velho
R$ 6,84
R$ 7,39
Vilhena
R$ 7,48
R$ 7,54


Diesel em disparada

Desde o início do ano, segundo a ANP, o diesel ficou 23% mais caro nos postos de Rondônia (em relação ao preço médio mensal).

Em janeiro, o litro do combustível custava R$ 5,85, em média, e neste mês de junho está em R$ 7,28.

Em relação ao preço mínimo e máximo, em Porto Velho foi encontrado o maior valor do litro na bomba. Segundo a ANP, há posto na cidade comercializando o litro por R$ 7,59. No lugar mais barato da capital o diesel era vendido por R$ 6,85, na semana passada.

Em Ji-Paraná, o preço máximo encontrado pelo motorista no diesel foi de R$ 7,58.

A disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.

Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado PPI (Preço de Paridade de Importação), após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. O controle de preços era uma forma de mitigar a inflação, mas causou grandes prejuízos à petroleira.

Pela política de preços atual, os preços cobrados nas refinarias se orientam pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e do câmbio.


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