PORTO VELHO-RO: Rondônia teve uma queda no número de pessoas trabalhando no setor da Construção. É o que apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 10 anos, o Estado perdeu 700 mil vagas, o que representa uma queda de 25% para quem é da área. O principal fator apontado está à falta de capacitação, segundo o órgão sete em cada dez trabalhadores da construção civil estão na informalidade.

De acordo com o presidente do Sindicato da Construção Civil de Rondônia (SINDUSCON-RO), Emerson Fidel, o mercado hoje tem uma demanda voltada mais por obras residenciais.

“Conforme pesquisa do IBGE, houve um decréscimo nos últimos 10 anos no investimento público na construção civil caindo à parte de infraestrutura. enquanto que o setor privado incentivou através da pessoa física ou jurídicas que fizeram incremento maior crescimento da construção civil como um todo”, avaliou.

Sobre as dificuldades enfrentadas pelas construtoras ele explica que o déficit de mão de obra qualificada é preocupante. Não se consegue aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos serviços prestados e cumprir prazos.

“Hoje o grande gargalo é conseguir trabalhadores com qualificação, pois a tendência para os próximos meses é de crescimento na construção civil”, afirmou.

Emerson conta ainda que há um outro fator que também que pode explicar o recuo que é o aumento de preço nos insumos, algo que deve sim preocupar o consumidor mas não bastante para afastar as boas previsões para construção civil para os próximos anos.

“Nos tivemos no setor, uma inflação muito acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),em relação a própria infração e foi muito superior, mas o setor não parou existem inúmeras perspectiva de empreendimentos saindo e as pessoas continuam reformando as suas casas. Sem contar que os bancos que fazem financiamento tem recursos exponencial para essa demanda”.