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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) começou a distribuir nesta segunda-feira (30) a cota do mês de agosto da vacina tríplice viral, num total de 23 mil doses para a cobertura da rotina vacinal mensal em todo Estado de Rondônia, atendendo pacientes de 1 a 49 anos (sendo prioridade a imunização de crianças de 1 a 4 anos, mesmo as que já tenham sido vacinadas) protegendo contra sarampo, caxumba e rubéola.
De acordo com a enfermeira Eliza Andréia Ferraz, da Rede de Frio da Secretaria, as pessoas que estejam em dia com a vacinação, com registro no cartão de vacina, não devem se preocupar em tomar nova dose, eis que já estão imunizadas, e devem, por conseguinte, colaborar com o sistema, abrindo oportunidade para as pessoas que verdadeiramente precisam ser vacinadas.
Segundo ela, a ocorrência de um caso de sarampo em Porto Velho – uma criança que veio de Manaus já com os sintomas da doença – provocou uma corrida aos postos de saúde na capital, que por esse motivo atenderam além da expectativa para o mês de julho, acabando com o estoque regular da vacina, situação que já está sanada a partir da distribuição deste novo lote de vacina para todo Estado.
A enfermeira da Sesau fez algumas observações quanto as contraindicações previstas na vacinação, destacando especialmente tanto as crianças quanto os adultos que integram a faixa etária, não podendo ser vacinadas as pessoas grávidas, alérgicas a ovo, as imunodeprimidas – em tratamento quimioterápico – e ainda as portadoras do vírus HIV, entre outras.
Em documento produzido pela Coordenação do Programa Estadual de Imunizações, a Sesau orienta com mais amplitude, as precauções que devem ser observadas, com a suspensão ou adiamento da vacinação, de modo que pais e responsáveis observem essas condições para não perderem tempo nos postos de saúde e atuarem como colaboradores deste processo.
De acordo com a orientação da Secretaria de Saúde, o adiamento da vacinação deve abranger todos os pacientes que apresentarem as seguintes situações:
1) Doenças agudas febris moderadas ou graves – recomenda-se adiar a vacinação até resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença;
2) Após uso de imunoglobulina, sangue e derivados a vacinação – deverá ser adiada por 3 a 11 meses, dependendo do hemoderivado e da dose administrada, devido ao possível prejuízo na resposta imunológica;
3) As crianças em uso de drogas imunossupressoras ou de biológicos devem ser avaliadas nos Centro de Referencia para Imunobiológicos Especiais (Crie) e quando for caso, vaciná-las;
4) Crianças em uso de corticosteroides em doses imunossupressoras devem ser vacinadas com intervalo de pelo menos 1 mês após a suspensão da droga;
5) Crianças em uso de quimioterapia antineoplásica só devem ser vacinadas 3 meses após a suspensão do tratamento;
6) Transplantados de medula óssea recomenda-se vacinar com intervalo de 12 a 24 meses após o transplante para a primeira dose.
De acordo com Eliza Ferraz não há motivo para correria aos postos. Ela informou que as 23 mil doses recebidas pelo Estado, e que começam as ser distribuídas nesta segunda-feira, são suficientes para atender a demanda do mês de agosto, da rotina vacinal do período.