Foi lançado oficialmente na manhã desta quarta-feira, 01 de agosto, o projeto de modernização do Tribunal de Justiça de Rondônia em parceria com a Fundação Dom Cabral. Palestras e explanações foram apresentadas a servidores e magistrados, que lotaram o auditório do edifício-sede da Instituição.

“A dor do judiciário é a lentidão, por isso todas as ações que temos desenvolvido buscam uma justiça estadual tanto confiável quanto célere”, disse o presidente do TJRO, Walter Waltenberg ao iniciar o evento. Também estiveram presentes na composição da mesa de abertura da solenidade o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Edilson de Souza Silva e os representantes da Fundação Dom Cabral Vanessa Araújo, gerente de desenvolvimento de organizações públicas, a professora de gestão pública Renata Vilhena e o professor Humberto Falcão Martins, convidado como palestrante.

Para o desembargador Walter Waltenberg o aperfeiçoamento com os melhores especialistas e o redesenho da administração superior do Tribunal de Justiça vai trazer muitos benefícios para o usuário final do judiciário. “Queremos, num futuro muito próximo, entregar uma prestação jurisdicional que atenda ao anseio que a nossa população demonstra e um judiciário é célere quando tem um corpo administrativo igualmente célere”, observou.

A gerente do projeto Vanessa Amaral agradeceu as palavras do presidente do TJRO e explicou que a Fundação é uma escola de negócios que atua contribuindo com o desenvolvimento social e com a capacitação de lideranças. O projeto vai acontecer em conjunto, por meio da transferência de conhecimento e por meio da condução de workshops e oficinas de trabalho. “O que diferencia o nosso trabalho das instituições de consultoria é que buscamos conhecimento da instituição pela convivência com as pessoas que nela atuam para aprender com eles e então aplicarmos conhecimento de ponta com a nossa metodologia”, explicou Vanessa.

“Nós não somos uma consultoria que apresenta um modelo pronto, um relatório. Vamos construir todas essas etapas junto com os servidores, afinal são eles que conhecem as especificidades, os problemas e os pontos fortes que nós temos que levar em consideração na construção das etapas”, explicou a professora Renata Vilhena, ao falar de Governança e Mobilização do projeto, um grupo gestor criado com os facilitadores da implementação de todas as etapas. O grupo é composto por representantes do Tribunal de justiça e da Fundação.

Em sua palestra, o professor da Fundação Dom Cabral, Humberto Falcão, falou da desigualdade social no Brasil, da insatisfação dos brasileiros com a carga tributária, e da “percepção de que a corrupção é um problema, mas a ineficiência também é um grande sorvedouro de recursos”, disse. Segundo ele, dados demonstram que a ineficiência consome mais recursos do que a corrupção.