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Três réus da Operação Detalhe são condenados a mais de 20 anos de prisão em Rondônia

Operação foi deflagrada em 2015 e segundo o MP, eles foram condenados por vários crimes cometidos contra a Administração Pública do município.


G1

Publicada em: 13/12/2021 13:45:30 - Atualizado


RONDÔNIA - Três dos mais de 10 acusados por envolvimento em um suposto esquema de arrecadação de propina, beneficiamento em licitações e direcionamento na votação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da saúde de Cacoal (RO) foram condenados pela Justiça a mais de 20 anos de prisão.

Segundo o Ministério Público (MP-RO), eles foram condenados por vários crimes cometidos contra a Administração Pública do município. São eles:

  • A ex-chefe de gabinete da prefeitura de Cacoal (RO) Maria Ivani de Araújo foi condenada a maior pena, sendo 24 anos, 11 meses e 8 dias em regime fechado;
  • O ex-vereador da cidade e presidente da Câmara Paty Paulista foi condenado a 23 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão, também em regime fechado;
  • O ex-Procurador do município, José Carlos Rodrigues dos Reis foi condenado a 10 anos, 8 meses e 4 dias de reclusão, também em regime fechado.

Além deles, outros cinco acusados foram condenados com penas que variam de 2 anos a 7 meses, em regime semiaberto. Um empresário também foi condenado a uma pena de reclusão de oito meses em regime aberto, com pena reduzida em 2/3 em razão de acordo de colaboração premiada firmada como o MP.

Dois acusados tiveram a pena extinta em razão de Acordo de Não Persecução Penal, com multas revertidas para projetos sociais e três réus foram absolvidos por falta de provas.

Operação Detalhe

No dia 8 de maio de 2015, a Polícia Civil e o Ministério Público deflagraram a Operação Detalhe. Na época, oito pessoas foram presas, suspeitas de fraudes em obras públicas da Prefeitura de Cacoal.

Entre os detidos estavam a chefe de gabinete da prefeitura, Maria Ivani, e o presidente da Câmara de Vereadores, Paty Paulista (PTB), apontados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público como os operadores do esquema.

Segundo as investigações, cerca de R$ 4,5 milhões em propina deveriam ser repassados para a suposta quadrilha.

As apurações tiveram início a partir de denúncias de pagamentos de propina por parte de empresários a servidores públicos para a construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e aquisição do terreno para a implantação do Hospital Municipal.

De acordo com a polícia e o MP, o esquema se concentrava em direcionamentos de licitações, aprovações de loteamentos e a doação de terrenos para integrantes do grupo.


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