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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL -A Justiça Federal no Rio Grande do Sul condenou os responsáveis pela divulgação de material publicitário a favor do suposto “tratamento precoce” contra a Covid-19 a pagar R$ 55 milhões por danos morais coletivos e à saúde. O grupo, que se identificava como “médicos do tratamento precoce Brasil”, estimulava o consumo dos medicamentos que faziam parte do “kit Covid”.
A decisão foi divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF). A Justiça condenou a "Médicos pela Vida" (Associação Dignidade Médica de Pernambuco), as empresas Vitamedic Indústria Farmacêutica e Unialfa (Centro Educacional Alves Faria) e o Grupo José Alves (GJA Participações).
O R7 tenta localizar a defesa dos condenados.
No informe, a associação falava dos possíveis benefícios do intitulado “tratamento precoce” para a Covid-19 e citava expressamente os medicamentos sem nenhuma indicação de possíveis efeitos adversos que poderiam decorrer da utilização desses remédios.
A Justiça entendeu que o informe também poderia estimular a automedicação, uma vez que era indicado por associação médica.