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Após dois anos, caso de menina morta por Policial tem primeira audiência

O processo no qual ele responde por homicídio doloso, quando há intenção de matar, estava paralisado desde o início da pandemia da covid-19.


Agência Brasil

Publicada em: 10/02/2022 10:44:46 - Atualizado


BRASIL - O cabo R. J. de M. S., policial militar denunciado pelo assassinato da menina Á. F., no Rio de Janeiro, em setembro de 2019, compareceu hoje (9) à primeira audiência do caso. O processo no qual ele responde por homicídio doloso, quando há intenção de matar, estava paralisado desde o início da pandemia da covid-19.

Á. F., de 8 anos, foi morta no Morro da Fazendinha, que integra o Complexo do Alemão, na zona norte da capital fluminense. Ela foi atingida quando estava no banco traseiro de uma Kombi, retornando de um passeio com a mãe. De acordo com a investigação da Polícia Civil, após um tiro atingir um poste, estilhaços entraram pela traseira do veículo ferindo a criança. Ela chegou a ser socorrida e levada para um hospital, mas não resistiu.

R. J.de M. S. foi apontado em inquérito da Polícia Civil como o responsável pelo disparo. A investigação também afastou a ocorrência de um tiroteio no local, como sustentaram policiais militares que atuam na região. Denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), o cabo virou réu em dezembro de 2019.

Nesta primeira audiência, ainda em andamento, estão sendo ouvidas testemunhas, entre elas a mãe de Á., V. F., que relatou os últimos momentos com a filha, e o motorista da Kombi, M. A. A., que reconheceu R. como autor do disparo. Uma nova audiência já está marcada para o dia 3 de março.


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