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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Brasil - A Justiça de Minas Gerais tornou ré a falsa enfermeira acusada de aplicar um golpe em empresários de Belo Horizonte em um esquema de vacinação falso contra a Covid-19. Além Cláudia Mônica Torres, outras cinco pessoas vão responder pelo crime.
No documento, o juiz Rodrigo Heleno Chaves, da 4ª Vara de Tóxicos, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Comarca de Belo Horizonte, acatou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais, encaminhado no dia 8 de abril deste ano. No texto, de 17 de maio, o magistrado dá o prazo de 10 dias para o réus apresentarem resposta à acusação.
Cláudia e os outros envolvidos vão responder estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso, crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores, associação criminosa e estelionato contra idoso.
Relembre
O caso ganhou repercussão nacional, em março de 2021, após um grupo de empresário ser filmado em uma garagem de uma empresa de ônibus em Belo Horizonte para tomar a suposta dose contra a Covid-19. O falso esquema aconteceu antes dos empresários serem convocados pela campanha de vacinação nacional.
A Polícia Federal concluiu que Cláudia aplicou outra substância em vez do imunizante. Indícios levantados pela investigação apontam que o líquido das seringas era soro fisiológico.
A falsa enfermeira, um filho e um genro chegaram a ser presos, mas já foram soltos e respondem em liberdade.