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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL - A Justiça revogou o mandado de prisão expedido contra Elisângela Silva Paião, de 44 anos, suspeita de envolvimento no assassinato do marido, o fazendeiro Airton Braz Paião, de 55, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo.
Paião foi morto no dia 24 de setembro pelo policial militar Marcos Francisco do Nascimento, de 30 anos, que se matou em seguida. A Polícia Civil investiga a hipótese de Elisângela ter sido a mandante do crime.
A prisão foi revogada por decisão liminar do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), acolhendo habeas corpus impetrado pelos advogados da mulher. Conforme o advogado Jair Vicente da Silva Junior, o Tribunal aceitou o argumento da defesa de ausência de requisitos legais para a prisão, pois não haveria indícios suficientes de eventual participação dela no crime.
Elisângela era considerada foragida. A defesa alega que ela havia se colocado à disposição da justiça.
Quando foi morto, Paião estava se recuperando de uma emboscada que sofreu em Iepê, onde morava com Elisângela. Na ocasião, ele foi atraído para um canavial por uma mulher com quem vinha trocando mensagens e, ao chegar ao local, dois homens saíram do carro que seria dela. Ele foi atingido por quatro tiros e uma facada, mas sobreviveu.
Ele estava internado na Santa Casa de Presidente Prudente, devido aos ferimentos, quando o policial militar conseguiu entrar em seu quarto e o matou com dois tiros. Conforme a polícia, o PM estava tendo um caso com a mulher do fazendeiro.