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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL: Ladrão confesso de dinheiro público, o presidiário e ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral aguarda “trâmites burocráticos” para deixar a Unidade Prisional da Polícia Militar em Niterói (RJ), onde cumpre pena de 425 anos de prisão em 23 ações penais federais.
A defesa do político condenado por corrupção acredita que ele deverá ser liberado na segunda-feira (19), passando a cumprir prisão domiciliar.
O ministro Gilmar Mendes proferiu o voto de desempate para soltar Cabral, o último sentenciado da Operação Lava Jato que a Segunda Turma do na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por três votos a dois, decidiu-se revogar a prisão preventiva e anular decisões da 13ª Vara Federal de Curitiba, pretexto semelhante àquele usado para livrar o ex-presidente Lula e viabilizar sua candidatura.
Sérgio Cabral está preso há apenas 6 anos, dos 425 aos quais foi condenado, desde que foi alvo da Operação Calicute, um desdobramento da Operação Lava Jato deflagrado em 17 de novembro de 2016.
Segundo a investigação, havia cobrança de propina na celebração de contratos entre empresas e o governo fluminense. Desde então, Cabral foi implicado em diferentes casos de corrupção investigados e se tornou réu em mais de 30 processos, dos quais chegou a ser condenado em 23.
Como Cabral ainda pode recorrer em todos os processos, ele foi mantido preso com base em ordens de prisão preventiva, geralmente determinadas quando se reconhece que o acusado pode voltar a cometer crimes ou atrapalhar o andamento do processo.