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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
BRASIL - A Justiça do Paraná determinou, nesta segunda-feira (19), que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral seja monitorado por tornozeleira eletrônica ao cumprir a prisão domiciliar no Rio.
Entre outras medidas, a ordem para a expedição de alvará de soltura estabelece que ele só receba visitas de parentes até 3º grau, advogados constituídos e profissionais de saúde.
O ex-governador não pode ter contato com colaboradores da Justiça ou outros investigados, em especial da Operação Lava Jato.
A juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, ainda determinou que a defesa informe o endereço onde ele vai ficar, com a proibição de realização de festas ou eventos.
Segundo os advogados, o político deve permanecer em um imóvel Copacabana, na zona sul da capital fluminense. O político aguarda as pendências burocráticas para deixar o Batalhão Prisional da PM em Niterói, na região metropolitana, após seis anos preso.
Na última sexta (16), a Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu pela revogação da prisão preventiva que ainda mantinha o ex-governador atrás das grades, por entender que o prazo já havia se excedido.
Acusado de corrupção e recebimento de propina, o político estava na cadeia desde 2016 e já havia sido condenado em processos ligados à Operação Lava Jato, cujas penas somadas ultrapassam 400 anos de prisão.