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    porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024

Ministério Público de SP vai recorrer da decisão que soltou Suzane Richthofen

Ela deixou penitenciária em Tremembé na quarta, após ficar presa por 20 anos pelo assassinato dos pais, ocorrido em 2002


R7

Publicada em: 12/01/2023 14:34:07 - Atualizado


BRASIL - O MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) informou nesta quinta-feira (12), que vai recorrer da decisão judicial que autorizou a progressão da pena de Suzane Von Richthofen, condenada pela morte dos pais em 2002, para regime aberto.

Suzane foi solta nesta quarta-feira (11), e transferida para o regime aberto após a decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté.

    O alvará de soltura foi cumprido às 17h35 desta quarta pela Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, de Tremembé (SP), onde ela estava presa.

    De acordo com o TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), a decisão de conceder a progressão ao regime aberto para Suzane foi determinada “após ser verificado o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal”. O órgão não detalhou os motivos da soltura. O caso tramita em segredo de Justiça.

    Relembre o crime

    Em julho de 2006, Suzane foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão, junto com Daniel e Cristian Cravinhos. Os três foram considerados culpados pelo assassinato do casal Marísia e Manfred Von Richthofen, em outubro de 2002, há pouco mais de 20 anos.

    Daniel, namorado de Suzane na época do crime, recebeu a mesma pena que a jovem, enquanto Cristian foi condenado a 38 anos e 6 meses. Os três confessaram o crime poucos dias depois de cometerem o homicídio.

    Considerado um preso de comportamento exemplar, Daniel passou para o regime semiaberto em 2013 e progrediu para o regime aberto em 2018. Já seu irmão, Cristian, foi flagrado com munição de uso restrito após uma confusão, em um bar de Sorocaba, quando cumpria o regime semiaberto e voltou a ser preso

    Suzane Von Richthofen, que quase 19 anos quando cometeu o crime, obteve progressão para o regime semiaberto em 2015, quando conseguiu o direito também a cinco saídas temporárias. Em uma delas, a jovem foi presa e levada para a cela solitária após fornecer endereço errado à administração penitenciária.

    Posteriormente, a Justiça avaliou que tinha sido apenas uma falha formal e restabeleceu os direitos da presa. Atualmente com 39 anos, ela voltou a estudar com autorização da Justiça e faz graduação em biofarmácia em uma faculdade particular de Taubaté.


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