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    porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024

Juiz determina que Palocci entregue carros de luxo em cinco dias úteis

Decisão foi de Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba; ex-ministro da Fazenda tem cinco dias úteis para entregar veículos


R7

Publicada em: 14/03/2023 16:08:59 - Atualizado


BRASIL - O juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou que o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci entregue quatro carros de luxo que estão sob sua posse. A medida, assinada na segunda-feira (13), estabelece o prazo de cinco dias úteis para que Palocci realize a entrega dos veículos.

Segundo a decisão, os automóveis serão leiloados, e caberá à Justiça Federal do Distrito Federal a "destinação dos valores obtidos, caso decida aliená-los em favor da União e/ou das vítimas". Os quatro veículos são da montadora Hyundai.

    Outro carro, um Ford Fusion, já foi vendido após autorização judicial, e o valor arrecadado está depositado numa conta da Justiça. A reportagem busca contato com Palocci, mas não obteve retorno. O espaço está aberto para manifestações.

    Nomeação de Lula

    Em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou Jeter Ribeiro de Souza para o cargo de assessor do gabinete adjunto de informações do gabinete pessoal do presidente da República.

    Jeter se envolveu na violação de sigilo do caseiro Francenildo Costa, em 2006. Na época, ele era gerente da Caixa Econômica Federal e imprimiu o extrato bancário de Francenildo a pedido do então presidente do banco, Jorge Mattoso. O caso levou, em março de 2006, à queda de Palocci do Ministério da Fazenda do primeiro governo de Lula.

    Mattoso revelou depois, em depoimento, que havia entregado a Palocci o extrato da conta-poupança. A Polícia Federal concluiu que o ex-ministro fora o mandante da quebra ilegal de sigilo.

    Em 2006, Francenildo afirmou que o ex-ministro frequentava uma casa de bingos usada por lobistas interessados em fechar negócios com o governo. Para a Justiça Federal, a quebra de sigilo da conta bancária de Francenildo foi uma forma de Palocci intimidar o caseiro.


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