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    porto velho, quinta-feira 13 de fevereiro de 2025

Com fim de política de contenção, argentinos reclamam de falta de produtos e alta de preços

Reposição das gôndolas traz aumentos bem acima dos que o argentino acabou se habituando; consumidor cria estratégias para controlar o orçamento


CNN

Publicada em: 16/12/2023 10:45:05 - Atualizado

MUNDO: O portenho é um povo noturno, isso muita gente sabe. E esse hábito se reflete na hora das compras: o pico das filas nos grandes supermercados acontece depois das 20h. E elas são comuns, porque outro hábito fácil de se notar em Buenos Aires é que são compras pequenas, quase diárias. Nada da “compra do mês” brasileira, herança dos tempos da hiperinflação.

Esse foi o horário que a reportagem escolheu para fazer compras num hipermercado da região de Palermo, bairro de classe média alta da capital argentina, na quarta-feira (13). As filas estavam lá, mas com alguns carrinhos mais recheados que de costume.

Cerca de 24 horas antes, o ministro da Economia, Luiz Caputo, anunciava o primeiro pacote de medidas do governo de Javier Milei. Além de fixar o câmbio oficial em 800 pesos por US$ 1 e eliminar os subsídios ao transporte e à energia elétrica, acabou a política “precios justos”, o programa de acordo de preços que a gestão do ex-presidente Alberto Fernández fazia com fornecedores e varejistas para minimizar os efeitos da inflação.





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