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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama usou as redes sociais para se manifestar a respeito de Donald Trump, candidato das eleições americanas que precisou ser retirado às pressas de um comício após tiros serem disparados. Imagens mostram Trump com sangue no rosto em meio à correria de autoridades para deixar o local.
Obama afirmou que "não há espaço para a violência na democracia" americana. "Ainda que não saibamos o que aconteceu exatamente, temos de estar todos aliviados pelo fato de Trump não ter ficado gravemente ferido e aproveitar este momento para nos empenhar novamente com a civilidade e o respeito na nossa política", escreveu ele no X. "Michelle e eu desejamos a ele uma pronta recuperação", acrescentou.
O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também condenou o tiroteiro em comício de Trump. "Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato por saber que ele está seguro e bem. Estou orando por ele e sua família e por todos aqueles que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações. Jill e eu somos gratos ao Serviço Secreto por levá-lo para um lugar seguro. Não há espaço para este tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-la", diz a nota oficial publicada pela Casa Branca.
O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais para falar do ocorrido. Bolsonaro desejou "pronta recuperação" a Trump e disse ainda que o verá em sua posse nos Estados Unidos. O ex-presidente brasileiro, no entanto, está impedido de deixar o País por uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no 8 de janeiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também lamentou o ocorrido e afirmou que "o atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável".
Entenda
O ex-presidente Donald Trump foi protegido por agentes de segurança após suspeita de tiros durante um comício realizado na cidade de Butler, no estado norte-americano da Pensilvânia, neste sábado, 13. Trump discursava quando barulhos que se assemelhavam a tiros foram ouvidos na multidão.
O empresário se abaixou e na sequência foi protegido por seus agentes de segurança. Trump foi retirado às pressas do local e parecia sofrer um sangramento em sua orelha direita.