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porto velho, domingo 22 de dezembro de 2024
MUNDO: Após uma avaliação situacional, as áreas de Metula, Misgav Am e Kfar Giladi no norte de Israel foram declaradas uma zona militar fechada. A entrada nesta área é proibida”, disseram as Forças de Defesa de Israel (FDI) em um comunicado. “.”
Isso significa que nenhum civil está autorizado a entrar nessas regiões, pois as expectativas de uma ofensiva terrestre no Líbano são altas, e presumivelmente esta será uma área de preparação para o Exército israelense.
Essas cidades compõem uma área do extremo norte de Israel que é cercada em três lados pelo Líbano.
Mais cedo, o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, destacou que a “próxima etapa” da guerra de Israel contra o Hezbollah “começará em breve”.
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.
O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.
Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.