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    porto velho, sexta-feira 3 de janeiro de 2025

Enchentes deixam 155 mortos e dezenas de desaparecidos em Valência na Espanha

Chuvas torrenciais atingiram Valência e deixaram rastro de destruição na cidade e em regiões próximas


IG

Publicada em: 31/10/2024 11:42:12 - Atualizado

MUNDO: Até esta quinta-feira (31), pelo menos 155 pessoas morreram pelas inundações provocadas pelas chuvas torrenciais na Espanha. Boa parte das vítimas morava em Valência, terceira maior cidade do país, especialmente na região sul.

O total de vítimas estava em 95 até o início do dia, mas subiu no fim desta manhã, de acordo com a agência de notícias Associated Press (AP). Além disso, ainda há dezenas de pessoas desaparecidas.

Segundo o ministro dos Transportes e da Mobilidade espanhol, Óscar Puente, ainda há corpos presos dentro de carros que foram atingidos pelas enchentes. Nesta quinta, ele disse que cerca de 80 km de rodovias no leste do país estão seriamente danificadas e bloqueadas, em grande parte por veículos abandonados.

Além de Valência, outros municípios ao redor foram afetados. Em alguns deles, como Turís e Utiel, choveu o esperado para o ano inteiro.

Identificação das vítimas

Segundo os serviços regionais de socorro, foi iniciado o processo de identificação das vítimas.

"Podemos confirmar que foram encontrados alguns corpos", declarou inicialmente a jornalistas Carlos Mazón, presidente do governo regional de Valência. Ele acrescentou que as autoridades não podem dar mais detalhes até que as famílias das vítimas sejam informadas.

Fortes chuvas caíram nesta terça-feira em grande parte do leste e do sul da Espanha, onde foram registradas inundações que causaram interrupções no transporte ferroviário e aéreo, e deixaram sete pessoas desaparecidas.

As águas turvas invadiram as ruas do município de Letur, na província de Albacete (leste), arrastando automóveis, segundo imagens exibidas pela televisão espanhola.

Os serviços de emergência estavam em busca de seis pessoas desaparecidas devido às inundações repentinas na cidade, declarou a delegada do governo central na região de Castilla-La Mancha, Milagros Tolón, à emissora pública TVE.


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