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    porto velho, sábado 23 de novembro de 2024

Falsa psiquiatra que prometia 'cura milagrosa' de doenças mentais é presa no México

Caso gerou muita repercussão e chegou a ser comentado pela presidente do país, Claudia Sheinbaum


TERRA

Publicada em: 22/11/2024 17:36:32 - Atualizado

MUNDO: Uma mulher que se apresentava como psiquiatra e garantia curar depressão e ansiedade em poucos dias foi presa nesta quinta-feira, 21, no México, em um caso que gerou grande repercussão no país. O episódio chegou a ser comentado pela presidente Claudia Sheinbaum, que classificou a situação como "grave" pela relação com a saúde pública.

A suspeita, Marilyn Cote, utilizava diplomas falsificados e emitia receitas médicas, atraindo pacientes para o local que dizia ser sua clínica, em Puebla, no centro do país. De acordo com as autoridades locais, ela foi detida no Estado vizinho de Tlaxcala após dias de buscas, acusada de "usurpação de profissão".

A falsa profissional, que é formada em Direito, vinha operando ilegalmente há anos e chegou a prescrever medicamentos controlados a seus pacientes. Sua clínica, chamada "Neuropsychology Clinic: Marilyn Cote", foi fechada recentemente pela Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris), que apontou “irregularidades graves” na operação do espaço.

A denúncia inicial partiu de uma conta na rede social X (antigo Twitter), chamada "Charlatanes médicos", que se dedica a expor falsos profissionais da saúde. A página revelou o uso de documentos fraudulentos em sua clínica, além de postagens nas redes sociais onde Marilyn alegava oferecer soluções rápidas para transtornos mentais.

A procuradoria de Puebla informou que, até o momento, pelo menos cinco pessoas registraram queixas contra Marilyn. Em nota oficial, o órgão destacou que as investigações continuam, buscando identificar a extensão das atividades ilegais realizadas pela acusada.

Em coletiva de imprensa, a presidente Claudia Sheinbaum reforçou a gravidade do caso: "Trata-se de um caso de fraude, mas também relacionado a questões de saúde, o que é muito grave. Além de ser um problema administrativo, é um caso penal".


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