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porto velho, segunda-feira 27 de janeiro de 2025
MUNDO: O serviço prisional israelense confirmou neste sábado (25) que 200 prisioneiros palestinos foram libertados de centros de detenção do país. A ação faz parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que prevê a libertação de prisioneiros e reféns.
Um porta-voz do serviço prisional afirmou que o órgão está “trabalhando para libertar os terroristas de acordo com o esboço político que foi acordado para o retorno dos reféns, em total cooperação com todas as agências de segurança”.
Prisioneiros da prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada, estão sendo levados para outro ponto da região, disse o serviço prisional. Enquanto isso, detentos da prisão de Ktzi’ot serão levados para a travessia de Kerem Shalom, no sul.
O Hamas disse anteriormente que esperava que Israel libertasse cerca de 200 prisioneiros palestinos, incluindo 120 cumprindo penas perpétuas e outros 80 com sentenças altas.
Também neste sábado, o Hamas libertou quatro mulheres soldados israelenses que eram mantidas reféns, mantendo um acordo de cessar-fogo que visa encerrar a guerra de 15 meses em Gaza. O acordo previu que as reféns israelenses fossem libertadas em troca dos 200 prisioneiros palestinos.
As quatro reféns foram levadas a um pódio na Cidade de Gaza em meio a uma grande multidão de palestinos e cercados por dezenas de homens armados do Hamas.
A troca planejada deste sábado é a segunda desde que o cessar-fogo começou, em 19 de janeiro, e o Hamas entregou três civis israelenses em troca de 90 prisioneiros palestinos.
O acordo de cessar-fogo, elaborado após meses de negociações intermitentes mediadas pelo Catar e Egito e apoiadas pelos Estados Unidos, interrompeu os combates pela primeira vez desde uma trégua que durou apenas uma semana em novembro de 2023.
Na primeira fase de seis semanas do acordo, o Hamas concordou em libertar 33 reféns, incluindo crianças, mulheres, idosos, doentes e feridos, em troca de centenas de prisioneiros palestinos em prisões israelenses, enquanto as tropas israelenses se retiram de algumas de suas posições na Faixa de Gaza.