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    porto velho, quinta-feira 30 de janeiro de 2025

Presidente Donald Trump diz que Brasil "quer o mal" dos EUA com suas tarifas pesadas

China e Índia também foram inseridos na lista de países que, segundo o presidente dos EUA, querem o mal dos Estados Unidos


IG

Publicada em: 28/01/2025 11:10:30 - Atualizado


MUNDO: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a mencionar o Brasil nesta segunda-feira (27) ao criticar países que, segundo ele, “taxam demais”. Durante um discurso para correligionários na Flórida, o republicano também incluiu o Brasil em um grupo de nações que “ querem mal ” aos EUA.

"Coloque tarifas em países e pessoas estrangeiras que realmente nos querem mal", disse Trump. "A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil, tantos, tantos países. Então, não vamos deixar isso acontecer mais, porque vamos colocar a América em primeiro lugar, sempre colocar a América em primeiro lugar", afirmou.

Trump fez a declaração enquanto defendia a imposição de tarifas sobre produtos estrangeiros como forma de estimular a produção interna nos Estados Unidos.

O republicano já havia citado o Brasil em novembro, após ser eleito, ao afirmar que o país impõe tarifas alfandegárias excessivas sobre produtos americanos. Na ocasião, ele prometeu aplicar um tratamento semelhante às exportações estrangeiras.

"Nós vamos tratar as pessoas de forma muito justa, mas a palavra 'recíproco' é importante. A Índia cobra muito, o Brasil cobra muito. Se eles querem nos cobrar, tudo bem, mas vamos cobrar a mesma coisa", disse Trump à época durante entrevista coletiva realizada em Mar-A-Lago, em Palm Beach, na Flórida.

Nesta segunda-feira (27), Trump afirmou que “tarifa” está entre suas quatro palavras favoritas no momento. Antes de mencionar o Brasil, ele comentou o desentendimento com a Colômbia ocorrido no domingo (26), quando o governo colombiano inicialmente se recusou a receber voos com imigrantes deportados.

Em resposta, Trump ameaçou impor uma tarifa alfandegária de 25% sobre os produtos colombianos. Após a ameaça, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, recuou e aceitou receber os aviões, levando Trump a desistir da sanção.

"Vamos proteger nosso povo e nossos negócios e vamos proteger nosso país com tarifas. Você teve uma pequena indicação disso ontem com o que aconteceu com um país muito forte. A Colômbia é tradicionalmente um país muito forte. Se eles não fabricarem seus produtos na América, então, muito simplesmente, eles devem pagar uma tarifa que trará trilhões de dólares para o nosso tesouro de países que nunca nos pagaram 10 centavos", afirmou Trump nesta segunda.


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