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    porto velho, segunda-feira 3 de março de 2025

Israel interrompe ajuda humanitária em Gaza após fim do cessar-fogo

Decisão foi motivada pela recusa do Hamas em estender a primeira fase do acordo, que expirou no sábado (1)...


CNN

Publicada em: 02/03/2025 12:04:36 - Atualizado

MUNDO: Israel anunciou, neste domingo (2), a interrupção da entrada de ajuda humanitária em Gaza após o Hamas rejeitar a extensão da primeira fase de cessar-fogo. O acordo iniciou em janeiro e finalizou nesse sábado (1), após dezenas de reféns israelenses e centenas de prisioneiros e detidos palestinos serem libertados no período. 

O Hamas insistiu em avançar para o segundo estágio, acusando Israel de “manipulação contínua” com extensão proposta para cobrir o mês sagrado islâmico do Ramadã e o feriado judaico da Páscoa. Essa prorrogação foi proposta pelo enviado do presidente dos EUA, Donald Trump, ao Oriente Médio, Steve Witkoff. “Com a conclusão da Fase A do acordo de reféns, e à luz da recusa do Hamas em aceitar a estrutura de Witkoff para continuar as negociações — com as quais Israel concordou — o Primeiro-Ministro (Benjamin) Netanyahu decidiu que, a partir desta manhã, toda a entrada de bens e suprimentos na Faixa de Gaza será interrompida. “Israel não permitirá um cessar-fogo sem a libertação de nossos reféns. Se o Hamas continuar sua recusa, haverá consequências adicionais”, informou o Gabinete do Primeiro-Ministro de Israel.

O líder do Hamas, Mahmoud Mardawi, disse em uma declaração que “o único caminho para a estabilidade regional e o retorno dos prisioneiros é a implementação completa do acordo, começando com a segunda fase.” O Hamas quer que a segunda fase inclua negociações para cessar-fogo permanente, retirada completa das tropas israelenses de Gaza, a reconstrução do enclave, “e então a libertação de prisioneiros como parte de um acordo”, disse Mardawi. “É nisso que insistimos, e não recuaremos”, acrescentou. 

Os israelenses querem que a fase um continue — que envolve a troca de reféns, vivos e mortos, e a libertação contínua de prisioneiros e detidos palestinos, e o fluxo de maiores volumes de ajuda para Gaza. A expectativa é de que existam, ainda, 24 reféns israelenses vivos em Gaza.


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