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    porto velho, sexta-feira 23 de maio de 2025

Funcionários da embaixada de Israel mortos em ataque nos EUA estavam prestes a se casar

Casal foi assassinado a tiros na saída de evento em museu judaico em Washington


TERRA

Publicada em: 22/05/2025 10:12:56 - Atualizado


MUNDO: Os funcionários da embaixada de Israel nos EUA mortos na noite desta quarta-feira, 21, estavam prestes a oficializar o casamento.

Segundo o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, Yaron Lischinsky havia comprado, nesta semana, uma aliança para entregar a Sarah Milgram.

O casal, funcionários da embaixada em Washington, foi morto a tiro ao sair de um evento no Museu Judaico da Capital dos Estados Unidos.

"Estavam no auge de suas vidas", publicou a embaixada no X. "Um terrorista atirou e os matou quando saíam de um evento", disse o comunicado, que também descreve o clima na representação diplomática como de "coração partido e devastação".

Como foi o ataque?
O crime aconteceu do lado de fora do museu, que, na ocasião, realizava um evento de apoio aos moradores de Gaza. Segundo relatos, o atirador caminhava de um lado para outro na rua até abordar quatro pessoas e atirou em duas delas, Yaron e Sarah.

De acordo com a imprensa israelense, Yaron Lischinsky tinha 28 anos e trabalhava no departamento político da embaixada. Ele era mestre em Governo, Diplomacia e Estratégia pela Universidade Reichman e bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Hebraica. Defensor do diálogo inter-religioso, ele dizia acreditar nos princípios dos Acordos de Abraão, que visam à aproximação entre Israel e países árabes.

O rabino Levi Shemtov, que conhecia o casal, os descreveu como "pessoas simpáticas, populares" e disse que a comunidade está em choque. Segundo ele, a segurança nos eventos judaicos já havia sido reforçada desde o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro, e deve ser ampliada ainda mais após o atentado.

Quem é o atirador?
O suspeito foi identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, natural de Chicago. Ele não estava em nenhuma lista de monitoramento e, segundo a polícia, confessou o crime.

Testemunhas relataram que, após ser detido, ele gritou “Palestina livre”. A polícia investiga se há conexão com terrorismo. A arma usada no ataque foi apreendida.


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