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    porto velho, domingo 22 de junho de 2025

Israel acusa Europa de “incitação antissemita” após ataque terrorista em Washington

Ministro afirmou haver uma “linha direta” entre assassinato de funcionários israelenses e “incitamento anti-Israel”


cnn

Publicada em: 22/05/2025 10:21:42 - Atualizado


MUNDO: O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, acusou nesta quinta-feira (22) autoridades europeias não identificadas de “incitação antissemita tóxica”, responsabilizando-as por um clima hostil, depois que dois funcionários da embaixada israelense em Washington foram mortos em um ataque a tiros.

Israel tem enfrentado uma série de críticas da Europa nos últimos dias, à medida que intensificou a campanha militar em Gaza, onde grupos humanitários alertaram que um bloqueio israelense de 11 semanas aos suprimentos de ajuda deixou o território palestino à beira da fome.

Saar não citou países ou autoridades, mas alegou que o clima de hostilidade em relação a Israel estava por trás do ataque contra os funcionários da embaixada Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim do lado de fora de um museu judaico em Washington na noite de quarta-feira (21).

    Em uma entrevista coletiva em Jerusalém, Saar afirmou que o ataque foi um resultado direto do “incitamento antissemita tóxico contra Israel e judeus em todo o mundo” desde o ataque transfronteiriço de militantes do Hamas a Israel em outubro de 2023.

    “Há uma linha direta ligando o incitamento antissemita e anti-Israel a esse assassinato”, disse ele. “Esse incitamento também é feito por líderes e autoridades de muitos países e organizações, especialmente da Europa.”

    Saar se recusou a identificar qual líder ou quais autoridades ele tinha em mente.

    Mas suas falas foram feitas após palavras cada vez mais duras dos aliados ocidentais de Israel, incluindo França e Reino Unido, que se juntaram ao Canadá nesta semana para alertar sobre uma possível “ação concreta” contra Israel devido a sua guerra em Gaza.

    Autoridades americanas disseram que um suspeito que entoou slogans pró-palestinos estava sob custódia.

    O presidente Donald Trump e uma ampla gama de líderes europeus e outros líderes estrangeiros condenaram o ataque.


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