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    porto velho, segunda-feira 30 de junho de 2025

Senado dos EUA tenta avançar com novo pacote fiscal de do presidente Donald Trump

O projeto de lei prolongaria as reduções fiscais de 2017, que foram a principal conquista legislativa do primeiro mandato de Trump


cnn

Publicada em: 28/06/2025 11:17:36 - Atualizado


MUNDO: Senadores republicanos dos EUA tentarão avançar com o projeto de lei do presidente norte-americano, Donald Trump, para reduzir impostos e gastos no sábado (28), com uma votação processual que poderá dar início a uma maratona de sessões durante o fim de semana.

O projeto de lei prolongaria as reduções fiscais de 2017, que foram a principal conquista legislativa do primeiro mandato de Trump, reduziria outros impostos e aumentaria os gastos com as forças armadas e a segurança nas fronteiras. Analistas estimam que uma versão aprovada pela Câmara dos Deputados no mês passado acrescentaria cerca de US$ 3 trilhões à dívida pública de US$ 36,2 trilhões do país.

Os republicanos do Senado estão divididos sobre os planos para compensar parcialmente o forte impacto desse projeto de lei no déficit, incluindo o corte do programa de seguro-saúde Medicaid para americanos de baixa renda.

Os republicanos estão usando uma manobra legislativa para contornar o limite de 60 votos do Senado para aprovar a maioria das leis na câmara de 100 membros. Suas margens estreitas no Senado e na Câmara significam que eles não podem ter mais do que três votos republicanos contrários para aprovar um projeto de lei ao qual os democratas se opõem, dizendo que ele onera os estadunidesnses de baixa e média renda para beneficiar os ricos.

Trump pressionou o Congresso para aprovar o projeto de lei até o feriado de 4 de julho, Dia da Independência. A Casa Branca disse no início deste mês que a legislação, que Trump chama de “One Big Beautiful Bill” (Um Grande e Belo Projeto de Lei), reduziria o déficit anual em US$ 1,4 trilhão.

Embora alguns republicanos em ambas as câmaras tenham manifestado oposição a alguns elementos do projeto de lei, este Congresso até agora não rejeitou nenhuma das prioridades legislativas do presidente.


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